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Reino Unido decide proibir propagandas com estereótipos de gênero

Chega de só mostrar garotas como bailarinas ou garotos como engenheiros. Este tipo de publicidade pode, sim, prejudicar e limitar as ambições das crianças!

Por Giovana Feix
Atualizado em 20 jan 2020, 10h09 - Publicado em 19 jul 2017, 12h39
Mother and daughter (7-9) sitting on floor sorting through laundry (Andrew Olney/ThinkStock)
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Com o respaldo de um relatório bastante completo, a Advertising Standarts Authority (ASA), órgão regulador da publicidade do Reino Unido, divulgou na última terça-feira (18) uma decisão importantíssima: a partir de 2018, serão banidas propagandas que façam uso de estereótipos de gênero para vender produtos e serviços.

Imagine garotinhas que se vestem completamente de cor de rosa e sonham em ser bailarinas colocadas em oposição a meninos vestidos de super-heróis que sonham com a ciência ou a engenharia. De acordo com a instituição, anúncios que reforçam estes preconceitos não são uma boa ideia.

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A ASA já havia desenvolvido regras para evitar campanhas com mulheres perigosamente magras ou retratadas como objetos sexuais.

Com o novo relatório, a instituição traz exemplos das novas questões que devem ser evitadas. Serão banidas propagandas com mulheres arrumando sozinhas a bagunça feita por uma família inteira, por exemplo, ou com homens que não sabem fazer tarefas domésticas ou cumprir seus papéis de pais.

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Representações mais “leves” destes estereótipos, no entanto, ainda poderão ser veiculadas. É o caso de homens usando ferramentas como furadeiras, por exemplo, ou mulheres limpando a casa (sem o contexto da família mencionado anteriormente).

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“Nossas descobertas sugerem que uma linha mais firme precisa ser traçada em termos de características ou papéis estereotipados de gênero em propagandas – já que eles podem ser prejudiciais às pessoas”, diz o relatório da ASA. “Isso inclui propagandas que tiram sarro de quem não se encaixa em noções de gênero tradicionais”.

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