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Programa Esporte sem Assédio vai receber denúncias de atletas

Serviço Ligue 180 funciona tanto no Brasil quanto no exterior; atendentes estão passando por capacitação

Por Alessandra Balles Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 abr 2018, 14h42 - Publicado em 11 abr 2018, 13h19

O Ligue 180, criado para servir de canal de orientação sobre direitos e serviços públicos para mulheres, terá agora um atendimento especial para atletas que precisarem relatar assédio

Ação conjunta entre o Ministério do Esporte e a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, a campanha busca, no âmbito federal, prevenir e combater a violência e o assédio às atletas brasileiras, amadoras ou profissionais. O canal de denúncias funciona tanto no Brasil quanto no exterior.

“Acredito que toda ação que impulsione a verbalização e o enfrentamento é uma ferramenta importante”, disse a nadadora Joanna Maranhão sobre o programa. Joanna revelou que, aos nove anos, foi abusada pelo seu treinador.

Atendentes que trabalham no serviço estão passando por processo de capacitação para dar atenção adequada a cada caso. A gerente da empresa contratada para a administração da central, Jaqueline Sutarelli, destacou o trabalho de sensibilização das atendentes para a causa. “No último mês, ampliamos em 40% o número de relatos de violência encaminhados pelo Ligue 180. Quando o atendimento é realizado com mais empatia, estimula as denúncias.”

Segundo Eliana Guerra, diretora de Enfrentamento à Violência, haverá parceria com federações esportivas. “Vamos realizar também as pactuações com as federações esportivas para que o programa seja mais efetivo no tratamento do assédio moral e sexual.” Para Joanna, o papel das federações é “capacitar pessoas para lidar com essas situações. É algo que vou tentar junto à CBDA [Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos]. É o que cada atleta da modalidade deveria fazer. Cada um fazendo sua parte”.

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“A gente precisa desses canais e de um processo de capacitação de quem recebe a denúncia. Quando a gente verbaliza, está vivendo de novo.”

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