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Prefiro ser mãe a modelo

Eu tinha uma carreira promissora, mas conheci a felicidade cuidando da minha filha

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 09h03 - Publicado em 25 mar 2009, 21h00
Marcela Delphino (/)
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Quando vejo desfiles, sinto saudade. Mas não me arrependo de ter deixado tudo para cuidar da minha filha
Foto: arquivo pessoal

Aos 14 anos, convenci meus pais a me apoiarem na carreira de modelo. Eu morava em Avaré, no interior de São Paulo, e liguei para uma agência famosa da capital. Fiz um book e comecei a participar de desfiles pequenos, até que fui chamada para um concurso. Uma agência norte-americana selecionaria uma modelo brasileira para uma convenção internacional de moda em Nova York. Lá, estariam empresários da moda do mundo todo. Fui escolhida!

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A gravidez me fez mudar os planos

Em Nova York, 11 agências se interessaram em me contratar para trabalhos no ano seguinte! Voltei pra casa dos meus pais e aguardava, ansiosa, pelo ano de 1998. Mas o sonho de Cinderela acabou em dezembro de 1997, quando descobri que estava grávida, aos 16 anos… Minha família ficou chocada! Era o fim de uma carreira que mal tinha começado…

Quando telefonei pro meu namorado para dar a notícia, ele ficou feliz. Mas ele só me procurou em janeiro, depois de eu enfrentar sozinha a barra com a família. Eu o perdoei, mas depois descobri que ele me traía e terminei tudo.

A partir daí, minha família me apoiou e eu tive uma gravidez tranquila. Continuei a estudar até a Anna Beatriz nascer, em agosto de 1998. Quando ela fez sete meses, voltei a uma agência para, talvez, retomar a carreira. Eles me disseram que eu teria de fazer outro book. Pensei bastante e conclui que não poderia arriscar como antes e, principalmente, gastar dinheiro com algo incerto. Minha prioridade era a Anna Beatriz

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Nunca pensei em abortar

Grávida aos 16 anos! Fiquei muito nervosa, é claro. Ainda assim, nunca passou pela minha cabeça a possibilidade de tirar a criança que eu carregava. Isso era contra os meus princípios. Eu pensei assim: ”Se sou mulher pra fazer, sou mulher pra ter!”.

Na nova profissão, encontrei meu amor

Em 2003, passei no vestibular para o curso de Fisioterapia. Fiz pós-graduação e arrumei um trabalho em São Paulo como auxiliar administrativa.

Foi nesse emprego que conheci o homem da minha vida, o Julio! Começamos a namorar e em três meses estávamos morando juntos, já com a data marcada para o casamento — 5 de setembro de 2008. Minha filha foi daminha, e meu sogro nos deu de presente uma viagem para Cancún, uma praia linda no México.

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Quando vejo desfiles na tevê, sinto saudade, mas não me arrependo. O sorriso da minha menina me dá a certeza de que a felicidade está perto das pessoas que eu amo. Ela diz que quer ser modelo, mas eu reluto, pois conheço o lado difícil dessa vida: usar sapatos apertados e ouvir muitos nãos… E, afinal, agora eu sou a mãe, né?

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