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Pantanal: dicas de hospedagem, lazer e alimentação

Veja dicas de hospedagem, lazer e alimentação para conhecer o Pantanal e ter uma viagem de aventura e descanso no meio da natureza

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 13h50 - Publicado em 3 ago 2011, 21h00
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Há mais de 650 espécies de aves no Pantanal
Foto: Dreamstime

Maior planície alagável do mundo, o Pantanal é terra das boiadas sem-fim, dos jacarés estirados ao sol, das onças e das revoadas de tuiuiús ao entardecer.

Os turistas devem se concentrar numa só porção pantaneira (Sul ou Norte) e no tipo de hospedagem mais adequada aos seus propósitos: hotéis de cidade se tiver pouco tempo, hotéis em fazendas afastadas se quiser ecoturismo, barcos-hotéis se a vontade for pescar.

As cidades-base da região têm perfis bem definidos. Miranda e Poconé são melhores para o turismo de natureza. Cáceres e Porto Murtinho são os destinos preferidos dos pescadores. E Corumbá, quase na fronteira com a Bolívia, é ponto de partida para a cênica Estrada-Parque.
 

Onde ficar

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PANTANAL NORTE

Em Cáceres:

Village
O hotel está novinho e, por isso mesmo, a boa conservação nos quartos é um de seus pontos fortes. Outro é a área de lazer com piscina. 65/ 3223-2002.

Pousada Fordinho (hotel para pesca)
Quem vem aqui para pescar não encontra apenas o Rio Paraguai nos fundos do terreno. Também tem acesso fácil de carro (e próximo ao Centro), quartos bem-equipados e com a conservação em dia, e área de lazer bacana, com playground e quadras. 65/3224-1080 ou 9989-3232.

Em Poconé:

Sesc Porto Cercado (hotel para ecoturismo)
Aqui há ótimos quartos e área de lazer completa. Dentro de uma reserva particular, o Sesc tem iniciativas que valorizam a região. Basta ver o Centro de Integração Ambiental, verdadeiro museu interativo sobre o Pantanal. 65/3345-5100 ou 3688-2013.

PANTANAL SUL

Em Aquidauana:

Fazenda Santa Cruz (hotel para ecoturismo)
O clima, aqui, é o de estar hospedado na fazenda de amigos. A diária inclui os passeios básicos (como safári fotográfico) e mais duas visitas: à produção de pão de queijo e a um pequeno museu sobre o local. 67/3258-1018.

Em Corumbá:

Gold Fish
Apesar de estar mais afastado do Centro, o hotel é o único (entre os localizados na cidade) às margens do Rio Paraguai. Uma agência terceirizada organiza saídas de pesca a partir daqui. 67/3231-5106.

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Em Miranda:

Fazenda Santa Inês (hotel para ecoturismo)
A pousada recebe visitantes de um dia e inclui dois passeios na diária dos hóspedes. A Santa Inês, no entanto, conta com diferenciais bacanas de lazer, especialmente para quem vem com crianças. 67/3324-0048.

Pantanal: dicas de hospedagem, lazer e alimentação

Maior planície alagável do mundo, o Pantanal é terra dos hotéis em fazendas remotas
Foto: Dreamstime

Onde comer

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PANTANAL NORTE

Em Cáceres:

Kaskata Flutuante
Final da R. Cel. José Dulce (Centro), 65/3223-2916. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 11h/23h. Pescados. O forte do cardápio são receitas com os peixes da região, como o espeto de pintado grelhado.

Chopperia Beira-Rio
R. dos Operários, 22 (Centro), 65/3223-0705. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 9h/0h. Variada. No extenso menu há peixes do Pantanal, pratos com jacaré e pizzas.

PANTANAL SUL

Em Aquidauana:

O Casarão
R. Manoel Antônio Paes de Barros, 533 (Centro), 67/3241-2219. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R,V. 3ª/dom 11h/14h e 18h/23h. Pescados. No almoço, o forte da casa é o bufê por quilo. À noite, os pratos com pintado são a especialidade, mas o rodízio de peixes e o Trio do Pantanal (iscas de jacaré, costela de pacu e pintado à dorê) fazem sucesso com a clientela.

Em Corumbá:

Ceará
R. Albuquerque, 516 (Universitário), 67/3231-1930. Cc: D, M, V; Cd: M, R,V. 3ª/dom 11h/14h30 e 19h/23h. Pescados. O foco do cardápio são receitas com peixes típicos, como o pintado à urucum ou à Carlos Giordano (grelhado na manteiga com alcaparras e arroz à grega).

Avalom
R. Frei Mariano, 499 (Centro), 67/3231-4430. Cc: M, V; Cd: M, R,V. 2ª/6ª 17h30/0h, sáb/dom 11h/15h e 17h30/0h. Variada. Um dos carros-chefes é o pintado com arroz de coco, molho de maracujá e perfume de pimenta-vermelha.
 

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Pantanal: dicas de hospedagem, lazer e alimentação

Jacarés têm presença quase certa no safári fotográfico
Foto:Dreamstime

O que fazer

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EM TODAS AS REGIÕES:

Safári fotográfico e focagem noturna
Os jipes percorrem estradas que cortam a região e ao longo do trajeto, você vê animais como capivaras, jacarés, veados, porcos-do-mato, cotias e aves como tuiuiús, garças e colhereiros. Com alguma sorte, macacos, sucuris, tamanduás, onças-pintadas, antas e lobos também aparecem. Os melhores horários do dia são de manhãzinha, no final da tarde ou à noite, quando o passeio ganha o nome de focagem noturna e conta com holofote especial.

Passeios de barco
Outra atividade com o objetivo de ver animais pantaneiros. A chance maior é de deparar com peixes e aves. Também há bichos que vivem na água, como lontras, ariranhas e jacarés.

Passeios a cavalo

Costumam ser feitos dentro de fazendas que criam gado, mas mantêm trechos de mata preservada – algumas áreas alagam nas chuvas, o que torna o passeio mais emocionante. Todos os hotéis para ecoturismo incluem ao menos uma cavalgada na diária.

Birdwatching
Os tuiuiús são o símbolo do Pantanal, mas há mais de 650 espécies catalogadas, o que torna a região um dos melhores pontos do planeta para a observação de aves. Colhereiros, caracarás, tucanos, araras-azuis e garças aparecem em todos os cantos, mas estima-se que até 65% dos pássaros sejam raros.

Pesca

A fartura pode não ser a mesma de 30 anos atrás, mas o Pantanal ainda é destino top para a atividade – agora muito fiscalizada. São centenas de rios, afluentes e corixos, com cerca de 250 espécies de peixes. Os principais destinos são Cáceres e Porto Jofre, no Mato Grosso; e Corumbá e Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul.

Além de hotéis que trabalham só com pacotes de pesca, existem barcos-hotéis que ficam até uma semana navegando atrás dos melhores pontos. Em geral, esses locais providenciam a carteira de pesca, licença exigida para a atividade – também emitida pela internet (ibama.gov.br). Na fase da piracema (jan/fev e nov/dez), a atividade é proibida.

PANTANAL NORTE

Em Poconé:

Rodovia Transpantaneira
Nos primeiros 60 km (partindo de Poconé), até a vilinha de Pixaim, concentram-se as pousadas (a maior parte abre o restaurante a não hóspedes); dali até o fim da estrada o caminho é mais selvagem e inóspito – a chance de ver onças, por exemplo, aumenta muito, especialmente nos trechos próximos ao rio. Carros de passeio estão liberados na época de seca, entre abril e setembro; nas chuvas, até os 4×4 podem ter problemas. Essencial sair de Poconé com tanque cheio e estepe em dia, já que não há postos de combustível ou sinal de celular.

PANTANAL SUL

Em Aquidauana:

Trem do Pantanal
A estação ferroviária, reformada para o passeio, é ponto de parada na ida e na volta da viagem entre Campo Grande e Miranda. Quem tem Aquidauana como destino pode descer aqui, e quem já está no lugar pode embarcar para uma das outras duas cidades (R$ 61*). Reservar. Serra Verde Express, 3029-0759.

Em Miranda:

Compras

Artesanato
O trevo de entrada da cidade concentra dois pontos de venda. Um deles é o Centro Referencial da Cultura Terena, com peças decorativas e utilitárias de barro vermelho características da etnia (há oito aldeias na cidade). Ao lado há barracas de artesanato.

Trem do Pantanal
A cidade é o destino final da viagem que parte de Campo Grande, sempre aos sábados. Da reformada estação ferroviária de Miranda, a saída ocorre aos domingos, às 8h30 – são cerca de dez horas até a capital. R$ 77*. Reservar. Serra Verde Express, 3029-0759.

Em Corumbá:

Compras

Artesanato
A Casa de Massabarro (R. da Cacimba, Cervejaria, 3231-0518, 2ª/6ª 8h/11h30 e 13h30/17h, sáb 8h/12h) tem peças em argila – além dos animais da região, imagens de São Francisco (protetor da ecologia) e de Nossa Senhora do Pantanal também são muito procuradas. Na Casa do Artesão (R. D. Aquino, 405, Centro, 3231-2715, 2ª/6ª 7h30/11h e 13h30/17h, sáb 7h30/11h) as prateleitas têm camisetas e objetos de cerâmica, madeira e couro de peixe.

Casario do Porto (século 19)
A maioria das construções, às margens do Rio Paraguai, é tombada pelo IPHAN. Bem-conservadas, elas abrigam agências de barcos de pesca, museus e bares.

Forte Junqueira (1871)
A construção mantém 12 canhões originais (apesar da posição estratégica, com vista para o Rio Paraguai e boa parte da planície, as armas nunca foram usadas). R. Cáceres, 425 (Centro), 3231-5828. 9h/11h, 13h30/16h. Grátis.

Estação Natureza Pantanal (Fundação O Boticário)
Maquetes, imagens e sons mostram as formações geológicas, a fauna, a flora e a hidrografia da região, além da história de seus primeiros habitantes. No final, um mirante tem bela vista para o Rio Paraguai e a Serra do Amolar. Ld. José Bonifácio, 111 (Porto Geral), 3231-9100. 3ª/6ª 9h/11h20, 14h/17h20, sáb 14h/17h20. R$ 3*.

Museu de História do Pantanal (Fundação Barbosa Rodrigues)
O casarão de 1876 mostra acervo permanente sobre o Pantanal e a cidade de Corumbá. Painéis e peças históricas relatam oito mil anos de ocupação humana na região – dos indígenas até hoje, passando pela invasão espanhola e a Guerra do Paraguai. Um espaço é reservado à biodiversidade local. R. Manoel Cavassa, 295 (Porto Geral), 3232-0303. 3ª/sáb 13h/17h30. Grátis.

Estrada-Parque Pantanal
O primeiro trecho, do Buraco das Piranhas à Curva do Leque, é muito arenoso e concentra os hotéis – da curva sai uma estrada que leva à região conhecida como Nhecolândia (ter veículo 4×4 e a companhia de um guia é fundamental para percorrê-la). A viagem segue com uma travessia de balsa sobre o Rio Paraguai, no distrito de Porto da Manga (km 68, 6h/18h, R$ 20*), e pelo Maciço do Urucum, área com piso de cascalho. Para fazer o percurso com carro de passeio, prefira a época de seca, entre abril e setembro.

*Preços pesquisados em julho de 2011

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