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O que fazer quando a criança morde o amiguinho?

Morder é uma reação comum entre 1 e 3 anos de idade. Mas a família deve colocar limites e ensinar a criança a adotar comportamentos socialmente aceitos

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 21h49 - Publicado em 29 abr 2013, 22h00
Edição: MdeMulher
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Cabe a todos que cuidam da criança ensiná-la a agir de maneira socialmente aceitável
Foto: Getty Images

Os pais ficam preocupados quando o filho começa a morder outras crianças e até mesmo adultos. É desagradável saber pela professora que seu filho atacou mais um colega ou constatar marcas de dentinhos no braço do primo, não é mesmo? No entanto, esse comportamento é considerado comum entre crianças de 1 a 3 anos. Nessa fase, elas se frustram com facilidade e têm controle precário sobre os seus impulsos.

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Comece pela prevenção

Tente descobrir por que seu filho age assim. Quando que ele morde? O que aconteceu antes do ataque? Ele costuma morder quando está frustrado ou quer chamar a atenção? Pode acontecer de a criança experimentar a primeira mordida apenas como experiência e ficar maravilhada com a reação das pessoas. A partir daí, descobre um modo infalível de se destacar. Outras vezes, ouve muitos “nãos” e passa o dia em confrontos frustrantes. Lembre-se de que ela precisa explorar o ambiente para se desenvolver. Esse é um período de descobertas e ela quer fazer tudo a seu modo e no seu ritmo. Se você proibi-la, estará freando seu desenvolvimento. Evite impor limites desnecessários.

Há outros motivos para esse comportamento?

Algumas crianças mordem quando estão com fome ou com sono. Nesse caso, melhor adiar um passeio para um horário em que ela esteja mais disposta.

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O que fazer quando as técnicas preventivas não funcionam?

Primeiro, é preciso deixar claro que você não permitirá que ela morda. Cabe a todos que cuidam da criança ensiná-la a agir de maneira socialmente aceitável. Lembre-se de que ela mesma fica amedrontada com sua perda de controle e que precisa de ajuda para conter seus impulsos. Diga: “Não pode morder; eu não vou deixar você morder!” Ofereça alternativas para ela expressar a raiva. “Eu sei que você está brava com o Beto por ele ter-lhe tirado a bola. É melhor você dizer: ‘Não gostei!’ ’’

Não aceite ataques contra você

A criança não tem noção da consequência de seus atos e ver a mãe machucada pode gerar uma forte sensação de culpa. Diga-lhe em tom sério: “Carla, eu não vou deixar você morder a mamãe!” ou “Eu não gosto que você me morda porque dói”. Ofereça um substituto permitido: “Você pode morder uma maçã ou um biscoito, gente não”. A criança precisa aprender que o seu comportamento tem efeitos sobre os outros. Mostre a ela que “a Bia está chorando por causa da dor da sua mordida”. Mas ainda não é o momento de exigir que ela entenda o que fez sob o ponto de vista do agredido. Não adianta dizer: “Imagine se você levasse essa mordida!” Ela ainda não é capaz de se colocar no lugar do outro.

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