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Mudança já: duas leitoras contam como conseguiram transformar o próprio estilo de vida

Se você está sempre sem dinheiro no bolso ou não aguenta mais viver na bagunça, preste atenção a esses relatos!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 12h26 - Publicado em 4 jul 2012, 21h00
Revista Máxima - Edição: MdeMulher (/)
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Foto: Getty Images


Duas leitoras contam as suas histórias de inércia – e a psicoterapeuta Vivien Bonafer Ponzoni, coordenadora do Núcleo de Psicodrama de Família e Casal da Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama, diz como elas podem virar o jogo


1. Sem dinheiro no bolso
“O meu grande impasse é gastar mais do que ganho. Sei que isso é errado, mas não consigo mudar. Na verdade, só me dou conta quando a situação chega a um limite insustentável, a ponto de eu ficar sem dinheiro para almoçar. Mas se tento adotar outra atitude e assumir a minha culpa, não vislumbro uma solução possível. Desanimo ao pensar nas críticas que vou enfrentar por parte das pessoas. E tem mais: ao admitir a culpa, sou obrigada a tomar uma atitude e eu não quero fazer nada, quero que a situação se resolva sozinha. Mas estou tentando me superar sem fugir dos problemas. Tenho consciência de que sou compulsiva por compras e tento evitar cheques pré-datados e cartões de crédito, mas ainda não consigo me privar de gastar. Por exemplo: o meu carro está com impostos atrasados e multas, mas não consigo deixar de gastar com bobagens e juntar o suficiente para quitar a dívida. E como não tenho dinheiro para pagar tudo, simplesmente não pago nada, vou deixando. Isso me corrói por dentro.”
Petra Luvinski, 34 anos, Brasília (DF)

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CONSELHO DA ESPECIALISTA: “Você precisará de uma dose extra de força de vontade para não deixar esse problema ficar ainda maior. Algumas dicas para controlar a situação: separe 10% do seu salário para fazer compras; pague tudo à vista (você vai ver o dinheiro acabando e isso lhe dará mais consciência da finitude dele); deixe o cartão de crédito em casa, pois consumir com esse recurso não lhe dá a dimensão real dos gastos, uma vez que você não necessita desembolsar dinheiro no ato da compra; escolha as contas de menor valor e salde-as, assim você se habituará e gostará de experimentar o prazer de não ter aquela ‘pressão que corrói por dentro’. Se depois de todas essas medidas você não conseguir se autodirigir, procure um especialista – ele vai ajudá-la a encontrar as razões que a fazem ser menos forte do que esse problema.”  

2. Bagunça generalizada
“Parece loucura falar que saboto a organização da minha casa, mas é verdade. Vivo diariamente o conflito de ter que arrumar espaço para guardar brinquedos, louças, papéis e mantimentos, mas não disponho de armários. Resultado: fica tudo espalhado e mesmo quando arrumo, parece que está uma bagunça. O grande suplício para mim é receber pessoas em casa. Como deixar que elas vejam como eu vivo? Então, promovo uma verdadeira arrumação e vou enfiando as coisas embaixo das camas, entre as prateleiras de uma estante lotada, atrás do sofá. Resultado? Fica muito pior! Detalhe: adoro cozinhar e receber os amigos, mas os dias que antecedem a visita são um martírio, pois me culpo por ter tanta coisa e não conseguir doar, por não ser capaz de organizar de maneira prática e principalmente por dar um show de histerismo quando preciso arrumar tudo para que as pessoas não vejam – parece até que esse desabafo é o meu grande prazer! Eu deveria estar preocupada com o meu bem-estar, não com o que elas vão pensar. E isso acaba comigo.”
Luísa Bonafé, 42 anos, Belo Horizonte (MG)

CONSELHO DA ESPECIALISTA: “A ansiedade a impede de viver alguns prazeres, como cozinhar, receber os amigos e morar num espaço que você sinta como seu. Pensar que para arrumar a bagunça é preciso armários em parte é verdade, mas há outras formas de organizar o espaço com pouco dinheiro. Caixas de papelão, caixotes de madeira, caixas de presente e vários outros elementos podem ser aliados na hora da arrumação. A ação de organizar o externo, seja a casa, um armário, a mesa do trabalho ou qualquer outra coisa, é antecedida pela organização do pensamento. O gesto motor de arrumar é a expressão de uma organização interna. Então, quando você se propuser a colocar algo em ordem, pense primeiro em cada passo a ser realizado. Escolha o local, os objetos, separe-os por funções ou crie a sua própria forma de organizar. E lembre-se: não deixe a ansiedade tomar conta de você. Pare, pense e planeje – você verá que a sua criatividade vai surgir, lhe proporcionado um intenso prazer. Boa arrumação!”

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