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Manual do micro-ondas: como tirar o melhor proveito

Será que você realmente aproveita as vantagens do micro-ondas? Descubra os mitos e as verdades sobre esse forno que todo mundo tem em casa

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 15h13 - Publicado em 11 nov 2010, 21h00
Fernanda de Almeida (/)
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Escolher bem a vasilha que será usada dentro do micro-ondas também é fundamental
Foto: Dercílio

Diferentemente do forno convencional, que aquece por meio do fogo, o micro-ondas transforma a eletricidade em pequenas ondas que penetram no alimento e fazem com que as moléculas se agitem, batendo umas nas outras e criando calor. A ideia parece ótima, já que diminui riscos de lidar com o gás de cozinha. Mas quem nunca ficou inseguro ao receber um e-mail ou ouvir uma conversa na qual se afi rma que esse aparelho pode causar danos irreversíveis à saúde?

A verdade é que a maioria dos alertas que se espalha por aí é mito. Esse eletrodoméstico veio para facilitar o dia a dia na cozinha. E para quem ainda acredita que ele reduz os nutrientes dos alimentos, depende de como é usado. Em alguns casos, o micro-ondas chega até a conservá-los melhor do que o forno tradicional, já que evita a perda de água durante o preparo.

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No tempo exato

Um dos erros mais comuns de quem usa o micro-ondas é selecionar o tempo acima do necessário para aquecer um alimento. “Isso faz com que o calor elimine vitaminas e sais minerais sem necessidade”, explica Adriana Kachani, nutricionista e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O ideal é avaliar a quantidade de comida a ser consumida e calcular o tempo mínimo para esquentar. “Como isso varia de acordo com o aparelho, experimente usar tempos cada vez mais curtos, até encontrar os minutos certos”, diz a especialista. E para garantir o cozimento uniforme, corte os alimentos em partes pequenas e dê uma pausa durante o cozimento para misturá-los.

Recipiente ideal

Escolher bem a vasilha que será usada dentro do micro-ondas também é fundamental. “O ideal é nunca colocar nada que seja metálico, porque as ondas refl etem e não penetram no alimento, que acaba não esquentando. Além disso, pode estragar o aparelho”,esclarece Adriana Kachani. O material correto para aquecer algo é o vidro, que aguenta bem o calor, não interfere na propagação das ondas nem solta resíduos durante o preparo. “Mas já existem no mercado recipientes de papel, cerâmica, porcelana ou plástico feitos com essa mesma fi nalidade, basta conferir as instruções na embalagem”, informa o nutrólogo Alexander Gomes, de São Paulo.

Válvula de escape

Outra dica importante é sempre deixar um vão nos recipientes com tampa para liberar o calor gerado no interior da vasilha. O aviso vale também para alimentos com casca, como tomate e batata, que devem ser furados com um garfo ou uma ponta de faca antes de serem colocados no micro-ondas. “Sem esse cuidado, a casca, ou membrana de proteção, impede a saída de vapores produzidos e acumulados no seu interior,aumentando a pressão interna e levando à explosão do alimento dentro do aparelho, ou pior, no momento em que você for retirá-lo”, alerta Alexander Gomes. Fique atenta, pois há riscos de líquidos entrarem em ebulição assim que são retirados do micro-ondas, podendo espirrar e causar queimaduras sérias se encostarem na pele.

Pães sequinhos

 

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Manual do micro-ondas: como tirar o melhor proveito

Se você já esquentou pão, pizza, salgadinhos ou qualquer outro alimento que seja feito de massa, certamente viu que o micro-ondas não é o forno mais apropriado: a comida fica murcha. “Uma das características do aparelho é não deixar os líquidos evaporarem, ao contrário do fogo, que elimina o excesso de água e deixa os pães mais torradinhos. Para ter um efeito parecido no micro-ondas, experimente usar um papel-toalha entre o alimento e o recipiente – a umidade é sugada e a comida fica crocante”, sugere a nutricionista Adriana Kachani.

Potência certa

A maioria dos usuários de micro-ondas desconhece as funções específi cas de cada uma das potências que o aparelho oferece e acaba sempre usando a opção máxima. Nutricionistas sugerem o seguinte: Máxima – Ideal para aquecer bebidas, derreter chocolate e cozinhar arroz, verduras, peixes e carnes macias. Média – Própria para assar carnes duras ou congeladas, fazer pudins e bolos e descongelar diferentes tipos de pratos. Mínima – Deve ser utilizada no dia a dia para esquentar ou manter aquecidos os alimentos frescos ou já prontos.

Desvendando mitos

Veja o que é ou não verdade quando o assunto é esse forno multiuso:

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. As ondas liberadas pelo micro provocam danos à saude ao longo de anos. MITO: as micro-ondas produzem radicais livres (moléculas que degeneram as células do corpo) nos alimentos preparados, mas em quantidades pequenas,que não afetam nosso organismo.

. Ao preparar alimentos no micro, alguns nutrientes se perdem. VERDADE: só que a quantidade perdida é igual (ou menor) do que quando se usa o forno a gás. O aparelho elétrico ainda tem o benefício de manter todos os líquidos, por não provocar evaporação.

. Recipientes de plástico não podem ser usados no micro. DEPENDE: o produto só soltará resíduos nocivos à saúde se a vasilha for feita com compostos que não resistem ao calor. Para saber, leia as instruções na embalagem antes de levá-la ao micro-ondas.

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