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Homem assedia duas mulheres e apanha de lutadora em Cabo Frio

Uma das vítimas do assédio era lutadora de MMA e entrou em luta corporal com o rapaz

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2020, 11h24 - Publicado em 11 abr 2019, 11h50
 (Redes Sociais/Reprodução)
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Um homem, ainda não identificado, virou alvo da Polícia Civil após assediar duas mulheres em Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Uma das vítimas, Joyce Vieira, de 27 anos, é lutadora de MMA e se defendeu dos abusos. 

As duas mulheres estavam participando de uma sessão de fotos na Praia do Forte quando o rapaz se aproximou e começou a praticar atos obscenos. Joyce relata que já havia finalizado a sessão quando percebeu a movimentação suspeita.

“Olhei e falei: ‘guarda isso aí’. Ele disse: ‘não gostou, não? Vem cá’. Fiquei com uma revolta muito grande por ele ter feito aquilo, porque, geralmente, quando essas pessoas são flagradas fazendo isso, elas negam, fingem demência e saem”, relata.

A lutadora, porém, se surpreendeu quando percebeu que o assediador não se afastou e continuou praticando os gestos obscenos. “Minha reação foi só me defender. Fiquei com muita raiva e reagi.”

Imagens compartilhadas na Internet mostram Joyce correndo atrás do suspeito, que tenta se defender com golpes. Ela tenta imobilizá-lo, mas ele consegue fugir.

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Suellen Alva, a fotógrafa que estava com a lutadora, registrou o momento. “Percebi que a minha câmera ainda estava na minha mão e comecei a tirar as fotos. Mas as que consegui tirar foram dos momentos finais. Eu vi que ele estava saindo e pensei que precisava fazer aquilo para gente ter provas”, defende. 

O caso foi levado à Delegacia de Atendimento à Mulher de Cabo Frio e foi registrado como importunação sexual. As fotos tiradas por Suellen ajudaram a polícia a ter pistas do suspeito.

A delegada responsável pelo caso, Juliana Rattes, explica que, em casos de assédio, a vítima precisa procurar as autoridades, mesmo sem apresentar provas. 

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“Num primeiro momento, no local em si, se houver possibilidade, a vítima deve pedir socorro à polícia ou a quem estiver por perto. Não havendo ninguém, ela deve procurar a delegacia mais próxima imediatamente após o abuso. O testemunho da vítima já é uma prova. Em casos em que o autor praticou o crime num local sem testemunha para poder agir, a palavra da vítima passar a ter mais força ainda como prova”, explicou a delegada. 

De acordo com informações descobertas pelas vítimas, o rapaz já havia assediado um grupo de 5 pessoas anteriormente, incluindo uma criança de 6 anos. As duas mulheres serão chamadas para testemunhar o caso.

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