História de casal que recebe cartas para Papai Noel ganhará filme
Desde 2009, Jim Glaub e Dylan Parker recebem mensagens de crianças dos Estados Unidos com pedidos de alimentos e itens de proteção contra o inverno
A vida de Jim Glaub e Dylan Parker era como a de um casal qualquer. Até que um dia os dois começaram a receber centenas de cartas em seu pequeno apartamento no bairro de Chelsea, em Nova York. Mas as correspondências não eram para eles, e sim para o Papai Noel.
A história ganhou repercussão e conquistou Hollywood, que pretende lançar um filme sobre o Miracle on 22nd Street em 2019. O longa será dirigido por Tina Fey.
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As cartas
Desde 2009, ano em que se instalaram no o apê nova-iorquino, Jim e Dylan recebem mensagens de crianças dos Estados Unidos com pedidos de presentes para o Natal.
O casal chegou a ser alertado pelo antigo inquilino do imóvel, mas não deu muita atenção à informação. “Eram apenas três ou quatro cartas por ano. E nos dois primeiros anos em que vivi lá, era exatamente isso. Eu obtive três cartas e nem pensava muito nisso”, contou Jim a revista People.
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Porém, tudo mudou em 2011. Naquele ano, em vez das três ou quatro cartas, Jim e Dylan receberam 450 correspondências. O aumento exponencial no numero de pedidos abalou os dois, principalmente pelo teor dos pedidos, que incluíam itens como alimentos, roupas de inverno, calçados e cobertores. “Isso foi um soco no estômago”, lembrou Jim.
Comovidos com as cartas, Jim e Dylan decidiram responder todas e criaram o projeto Miracle on 22nd Street (Milagre na Rua 22, em tradução livre). A iniciativa conta com uma página no Facebook em que o casal divulga cartinhas que que não haviam sido respondidas e ajuda de voluntários e entidades de caridade de todos os cantos do mundo para atender os pedidos das crianças. “Tivemos pessoas do Havaí, do Alasca, Alemanha, Londres, Nicarágua, Abu Dhabi, Tóquio. Todas ajudando. Eu acho que esse é o poder das mídias sociais. Por que uma mulher de Abu Dhabi se importaria com alguma família de Corona, no Queen? É incrível”, comemorou Jim.
Atulmente, Jim e o companheiro vivem em Londres, mas pedem que os atuais moradores do apartamento de Nova York lhes enviem as cartas para manter o projeto vivo.