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Guia para viajar com crianças à praia, ao campo e ao exterior

Passar uns dias fora de casa faz bem para os pais e para os filhos (especialistas garantem!). Mas, antes de fazer as malas, é preciso saber algumas dicas para não passar nenhum perrengue

Por Rita Trevisan (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 13h24 - Publicado em 11 mar 2015, 20h50
romrodinka/Thinkstock/Getty Images
romrodinka/Thinkstock/Getty Images (/)
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Se você gosta de quebrar a rotina com viagens, aproveite enquanto o seu filho não tem uma agenda escolar rígida. Os pediatras garantem que essas saídas são boas também para ele, pois estimulam o apetite, o sono e o aprendizado. Convencida? Então, escolha para onde ir e siga nosso guia básico de sobrevivência:

Na praia

  • É indispensável levar roupas e chapéus com proteção solar; sandálias de couro ou de borracha para a criança andar em pisos úmidos, como deques e vestiários; e mudas suficientes para uma ou duas trocas extras por dia. Deixe de fora tecidos sintéticos e calçados plásticos, que podem causar alergias.
  • Um banho de sol diário de cinco a dez minutos estimula a produção pelo organismo da vitamina D, responsável pela fixação do cálcio nos ossos, além de atuar como um bactericida, acelerando a cura de pequenas lesões de pele, como picadas de insetos. Mas o ideal é que essa exposição aconteça logo no início da manhã – até por volta de 8 horas. A partir daí, a radiação UVA, ligada ao envelhecimento precoce e ao câncer de pele, já é intensa. Entre 10 e 16 horas, período de sol mais forte, entram em cena também os raios UVB, causadores de vermelhidão e queimadura. É o momento de sair inclusive da areia, pois ela reflete os raios solares e somos atingidos por eles mesmo estando à sombra de uma árvore ou guarda-sol. “Crianças até 2 anos não devem passar mais do que meia hora expostas ao sol”, ensina a pediatra e alergista Fátima Rodrigues Fernandes, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. Piscinas infláveis ajudam a driblar o calorão e a convencer seu filho a ficar lon­ge do mar nos horários mais quentes.
  • A pele do pequeno precisa de atenção extra no litoral. Não saia de casa sem besuntar a criança com um protetor solar especial para bebês, com FPS entre 30 e 60, de acordo com a recomendação do pediatra. “Para evitar que o produto escorra, aplique-o pelo menos meia hora antes de ir para a praia. Se mesmo assim os olhos ficarem irritados, lave-os com muita água filtrada ou soro fisiológico”, ensina a pediatra Sandra Frota Ávilla Gianelo, chefe da unidade neonatal do Hospital Mário Covas, em Santo André, na Grande São Paulo. Talvez seja necessário também um repelente de insetos específico.
  • Na volta da praia, dê um banho morno no pequeno para remover areia e suor, que podem causar alergias. Acrescentar um pouco de amido de milho à água refresca e diminui o risco de brotoejas. Por último, seque-o bem e opte por vesti-lo com roupas de algodão, leves e de cores claras.
  • Um dos problemas comuns nas cidades litorâneas é a intoxicação. Por isso, descarte alimentos e bebidas vendidos na praia. Desconfie até de um inocente picolé, que pode ter sido preparado com água não esterilizada. Se o pequeno insistir, compre um de marca conhecida. Mas o melhor é levar água e lanchinhos em uma bolsa térmica. “Sucos em caixinha, frutas, bolachas sem recheio e papinhas prontas são boas escolhas”, diz Fátima. Nas refeições principais, capriche em frutas e hortaliças de cor vermelha ou amarela, como mamão, cenoura, abóbora, manga e tomate – elas são ricas em vitamina A, que ajuda a proteger a pele. Estimule também o consumo de água, sucos e chás, oferecendo essas bebidas a intervalos de 30 minutos.

No campo ou na montanha

  • Antes de sair, informe-se sobre a temperatura no local e vista a criança de acordo. Lembre que o ar noturno costuma ser mais frio em locais com muita vegetação. Portanto, caso resolva fazer parte do trajeto à noite ou pela madrugada, proteja o bebê com casaco e gorro que cubra as orelhas. O cuidado ajuda a evitar resfriados, otites e dores de garganta.
  • Claro que seu filho vai se beneficiar do contato com a natureza. Mas a pele dele é delicada e propensa a alergias. Fique alerta também ao risco de animais peçonhentos e, em áreas onde possa haver cobras, aranhas e formigas, nunca se afaste da criança. “Se, depois de uma picada, o local inchar ou avermelhar demais, coçar de maneira insuportável ou provocar tosse e rouquidão, é melhor correr para o hospital mais próximo. Esses são os sinais mais comuns de uma reação alérgica grave”, avisa Fátima. Mantenha-o protegido com repelente de insetos próprio para a idade. Para os menores de 6 meses ou alérgicos, a saída é a dupla mosquiteiro e repelente de tomada ou citronela.
  • Um cuidado importante é programar os passeios de modo a respeitar os horários de refeição da criança e garantir o retorno ao local onde está hospedada pelo menos uma vez durante o dia para ela tirar uma soneca e se refazer.

No exterior

  • Prefira voos noturnos, sem escala nem conexões e tente reservar as primeiras poltronas, que costumam ser mais espaçosas.
  • Tenha à mão um agasalho extra para o pequeno usar no avião (onde o ar condicionado é forte) e os documentos necessários para embarque e desembarque. Lembre-se: crianças que viajam na companhia apenas do pai ou da mãe precisam de autorização especial para sair do país.
  • Se há muita diferença de fuso horário no local para onde vocês vão, tente adaptar seu filho aos poucos na semana anterior à partida atrasando ou adiantando gradativamente a hora das refeições e do sono. De qualquer forma, ao chegar ao destino, nada de entrar em uma maratona de compras e museus. Por mais tentador que seja bater perna o dia todo, programe-se para retornar ao hotel pelo menos uma vez, na parte da tarde, para um banho e uma soneca confortável no berço. “Isso vai diminuir a irritabilidade da criança durante o restante do dia”, garante Fátima.
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