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Febre, cólica ou dor: como saber o que o bebê está sentindo

Cedo ou tarde, todo bebê acaba tendo uma febre, uma cólica ou uma dor. Saiba o que fazer nesses casos para não entrar em desespero e lidar bem com a situação

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 06h30 - Publicado em 3 ago 2011, 22h00
Getty Images
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Para descobrir se o bebê está com febre, use o termômetro – não confie apenas na sua sensação ao tocá-lo
Foto: Getty Images

Ver o filho doente deixa qualquer mãe de coração partido. Na primeira vez em que isso acontece, é difícil saber quem sofre mais. Pior ainda quando já é noite e a mãe não consegue falar com o pediatra. Nosso conselho é: não se desespere. Não que seja fácil manter a calma. Só que, se você perder as estribeiras, piora. O bebê vai captar sua aflição e o clima de desespero da casa e ficará emocionalmente desorganizado, chorando ainda mais.

Na pista da doença

Ser rápida no gatilho para descobrir o que o bebê está sentindo evita que você se surpreenda, de madrugada, sem ter a quem apelar. Se o bebê está amamentado, de fralda limpa, com roupa adequada à temperatura e não se acalma nem no colo, há motivo para achar que algo vai mal. “Dor de ouvido, cólica, febre… A lista de doenças e sintomas que pode afligir a criança é enorme, e cada situação precisa ser avaliada com cuidado”, diz a pediatra Maria Cristina Senna Duarte, do Rio de Janeiro. Confie na sua intuição e fique atenta às pistas que ajudam no diagnóstico.

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Cólica

“O bebê chora de maneira intermitente, fica com a barriga inchada e o rosto vermelho”, explica a pediatra Renata Waksman, de São Paulo. Ele também pode soltar gases, se contorcer e flexionar as pernas em direção ao abdome. É um problema frequente no início da vida. Para diminuir o sofrimento do pequeno, faça uma massagem suave na barriguinha dele, de cima para baixo ou no sentido anti-horário. Aquecer o local com uma fralda morna ou uma bolsa de água quente também ajuda.

Dor de ouvido

A criança chora sem parar, mexe muito a cabeça, leva os braços em direção às orelhas e, muitas vezes, recusa a mamada. A otite, que é a inflamação do ouvido, costuma provocar febre, pode ter múltiplas causas e é mais frequente entre os 3 meses e os 3 anos. “Pressionar a área externa do ouvido para verificar se dói não faz sentido, porque a dor local não é necessariamente sintoma de otite”, diz Renata. “Durante a crise, colocar uma fralda aquecida sobre a região reduz a dor e proporciona aconchego. Aplicar uma solução fisiológica no nariz e deixar o bebê com a cabeça elevada também ameniza o desconforto”, aconselha a médica.

Febre

As mães se apavoram com a elevação da temperatura, mas não há motivo. Temperaturas superiores a 37,5 ºC indicam que o organismo iniciou um processo de defesa contra alguma agressão externa. Os sinais variam de um bebê para outro: corpo quente, palidez ou rubor excessivo e prostração são os mais frequentes. Para tirar a dúvida, use o termômetro – não confie apenas na sua sensação ao tocá-lo. Se de fato o pequeno estiver com febre, dê um antitérmico, sempre seguindo a orientação do pediatra e respeitando os intervalos que ele recomendou.

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Vômito

É diferente da regurgitação, normal em recém-nascidos. A regurgitação acontece logo depois da mamada e se caracteriza pelo retorno de uma pequena quantidade de leite. O vômito pode ocorrer muito tempo depois, ser ou não em jorro, e exige esforço da criança. Suas causas variam: infecções na garganta, problemas gástricos, lesões internas, movimentos bruscos e fatores emocionais são algumas possibilidades que devem ser investigadas pelo médico. Enquanto não fala com ele, mantenha o bebê hidratado, dando pequenas doses de líquido a cada 15 minutos para não provocar nova crise.

Atenção especial

Outro cuidado essencial é não medicar o bebê por conta própria, especialmente se for recém-nascido. Tudo bem pedir um socorro à avó ou a uma amiga para identificar o problema e lançar mão de paliativos (como um banho ou uma massagem suave) enquanto não fala com o pediatra. Mas não use remédio sem a recomendação dele – nem os naturais. “Apelar para soluções alternativas é perigoso, tanto pelo risco de piorar o quadro quanto de mascarar sintomas, prejudicando o diagnóstico”, alerta Renata.
 

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