Entenda por que foi criada a Declaração Universal dos Direitos Humanos
Criado há 71 anos, o documento foi, a princípio, uma resposta para as preocupações causadas pelos horrores da Segunda Guerra Mundial.
Você, sua vizinha, o caixa do supermercado no qual você faz compras… Todo mundo já ouviu falar em Direitos Humanos. Explicar – ou mesmo saber – o que eles representam de fato, porém, ainda pode causar alguma confusão.
Criada no dia 10 de dezembro de 1948, quando o mundo assimilava os impactos e horrores sem precedentes da Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é, em suma, um documento que visa garantir a todos os direitos fundamentais e inerentes a qualquer pessoa, sem que hajam distinções de raça, gênero, religião, opinião política, língua ou qualquer outro critério que possa ser usado como fator segregador, uma vez que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”, como reforça o primeiro dos 30 artigos que compõem o documento.
Redigida por um comitê presidido por Eleanor Roosevelt, esposa do presidente americano Franklin Roosevelt, a Declaração foi assinada pelos líderes dos países que, na época, compunham as Nações Unidas. Juntos, eles se comprometeram não apenas em evitar um segundo Holocausto ou outras atrocidades, como também assegurar, entre outras coisas, a dignidade e liberdade humanas de modo universal.
Durante esses 71 anos de suas criação, a declaração foi reproduzida em mais de 500 idiomas e dialetos, sendo o documento mais traduzido do mundo. Também inspirou inúmeros mecanismos de proteção a estes direitos e influenciou na elaboração de diversas Constituições.
Em 2018, para celebrar as sete décadas da publicação da DUDH, a ONU lançou uma série de textos explicativos sobre cada um dos artigos que compõem o documento. Eles podem ser acessados aqui.
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