Conheça tradições de casamento de 10 países diferentes ao redor do globo
Usar vermelho, não sorrir durante a cerimônia e até mesmo cortar um tronco de árvore de maneira romântica estão na lista!
Assim como a cultura de cada país tem suas particularidades e diferenças quando comparada a outras, as tradições no universo dos casamentos também variam conforme os costumes de cada local – seja por influência de alguma religião ou por herança histórica, que vai passando de geração em geração.
Só para ilustrar: por exemplo, enquanto aqui no Brasil a noiva geralmente se casa vestindo branco (costume herdado lá de 1840, graças à Rainha Vitória, da Inglaterra, e que representava a pureza e a castidade), na Índia os trajes do grande dia são os mais coloridos possíveis – e sempre vêm acompanhados de muitas joias para enfeitar a noiva e pedir por prosperidade.
Com a globalização e o intercâmbio cultural cada vez mais frequentes, alguns países passaram a incorporar elementos de outros em suas cerimônias e festas, mas isso não impede que ainda existam alguns costumes exclusivos de cada região – muitas vezes pouco conhecidos pela maioria das pessoas. Nós do MdeMulher, junto com a plataforma especializada em casamentos iCasei, te mostramos quais são e de onde vêm alguns deles.
Congo:
Dizem que na região do Congo, no continente africano, os noivos (homens) não podem sorrir nem durante e nem depois da cerimônia de casamento. O gesto, feito em sinal de respeito, serve para mostrar a todos os convidados, em especial às famílias do casal, o quanto o homem pretende levar essa união a sério.
México:
O México, país de maioria católica e mundialmente conhecido pelas grandes festas e celebrações (como o Dia dos Mortos, uma das mais famosas em escala global), também tem suas particularidades quando o assunto é casamento. Lá a noiva costuma carregar dois buquês ao entrar na igreja: um deles é o convencional, dela própria. Já o segundo deve ser oferecido à Nossa Senhora de Guadalupe, junto de uma oração ao final da cerimônia. Sabe-se que, também no México, o noivo deve oferecer treze moedas de ouro à futura esposa, de modo que cada uma delas sirva para representar fidelidade, simbolizando a figura de Jesus e de seus doze discípulos.
França:
Já ouviu falar em Croquembouche? Pois saiba que é esse o nome dado ao tradicional “bolo de casamento” francês, que não é bem um bolo, mas uma torre estrategicamente posicionada na mesa dos noivos ou noivas. A receita original, criada pelo chef Marie-Antoine Carême (conhecido por ser o fundador da culinária francesa clássica), leva um amontoado de profiteroles com recheio de creme de confeiteiro e cobertura de caramelo – mas hoje já existem versões feitas de macarrons, carolinas, e as mais diferentes coberturas, como de chocolate e amêndoas.
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Colômbia:
São duas as principais tradições mais conhecidas da Colômbia. A primeira delas consiste em prender uma moeda na barra do vestido da noiva, gesto que serve para atrair fortuna ao casal. Já a segunda é uma espécie de ‘regrinha’ dos casamentos para não ser quebrada: por lá, as noivas não devem usar acessórios de pérolas no dia do “sim”, já que tradição afirma que o material remete às lágrimas e, consequentemente, à tristeza.
Alemanha:
Casais alemães devem quebrar peças antigas de porcelana no dia do casamento. Segundo a tradição, o ato serve para atrair boas vibrações para o casal ao longo da vida a dois. Ah! É necessário, também, que os futuros noivos ou noivas, depois de quebrarem os objetos, limpem toda a bagunça juntos, como prova de que, de agora em diante, o “trabalho” será sempre feito em dupla.
Colocar o casal para cortar um tronco de árvore ao meio, logo após o casamento, é outro costume encontrado em cerimônias do país. Mais uma vez, isso serve para mostrar a habilidade dos dois de trabalharem juntos, sempre superando obstáculos.
Itália:
Casamentos italianos são bem parecidos com os brasileiros – os vestidos costumam ser brancos, as noivas costumam usar véus e carregar os buquês clássicos. Porém, se em terras brasileiras a galera costuma torcer o nariz para um casamento debaixo de chuva, na Itália ela é muito bem-vinda: é vista como um sinal, literalmente vindo dos céus, de que o casal terá boa sorte.
Índia:
Você dificilmente irá se deparar com uma noiva vestida de branco na Índia, visto que, por lá, a cor é comumente usada por mulheres quando ficam viúvas. Sendo assim, se tem uma coisa que chama bastante atenção nos casamentos indianos é a quantidade de cores presentes na cerimônia: seja na decoração, nos trajes dos convidados e dos noivos.
Outra tradição bem comum não só na Índia, mas também em outros países da Ásia, consiste em “tatuar” a noiva e outras familiares mulheres usando a chamada “Mehandi” ou “Mehndi”, que nada mais é do que uma espécie de henna. Os desenhos, presentes principalmente nas mãos, simbolizam despertar espiritual, alegria, beleza e contribuição.
China:
Se no Brasil ainda são poucas as noivas que ousam ao se casar vestindo cores fortes, como o vermelho, na China a cor é habitualmente inserida nos casamentos (não só no vestido, mas também no décor), e tem todo um significado especial. É que na cultura chinesa o vermelho simboliza força, boa sorte e, claro, o amor. Ainda na China, outro hábito bem comum é o de presentear os noivos com generosas quantias em dinheiro, em vez dos presentes.
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Japão:
Apesar de estarem cada vez mais ocidentalizadas, as cerimônias de casamento japonesas também possuem suas próprias particularidades. Entre elas, está o momento em que o casal bebe três goles de saquê, bebida alcoólica tradicional do país, em três taças de tamanhos diferentes (pequeno, médio e grande). A ingestão da bebida feita dessa forma serve para mostrar como a vida dos noivos ou noivas tende a prosperar após o casamento.
Porto Rico:
Um detalhe sutil costuma chamar a atenção nos casamento de Porto Rico pois, de acordo com a tradição, uma boneca vestida com roupas iguais às da noiva e de aparência semelhante à dela fica instalada na mesa principal do casamento. Além disso, a boneca deve estar enfeitada com diferentes amuletos, que serão distribuídos aos convidados. Em troca, eles devem deixar dinheiro perto do brinquedo, como forma de contribuição ao casal.