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Conheça a garota que sonha em ser astronauta e colonizar Marte

A adolescente americana Alyssa Carson tem estudado para viajar ao espaço desde a infância, o que poderia obrigá-la a abandonar sua vida na Terra

Por Letícia Paiva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 set 2019, 12h08 - Publicado em 26 set 2019, 18h03

Aos 18 anos, a americana de Lousiana Alyssa Carson pode manter longas conversas sobre missões espaciais. Desde a infância, ela se esforça para construir um caminho que concretize o sonho de grande parte das crianças e adolescentes, se tornar uma astronauta. “Sempre tive interesse no espaço. Assim como qualquer criança, já tive uma série de interesses que fui abandonando, mas o sonho de ser astronauta foi o que ficou“, conta Alyssa a CLAUDIA. As metas dela são ambiciosas. Ela quer se tornar uma das primeiras pessoas a pisar no solo de outro planeta, nosso vizinho Marte, o que pode acontecer a partir de 2035, segundo os planos da Agência Espacial Norte-Americana, a Nasa.

Existe ainda um longo período até que a ambição de Alyssa possa se tornar realidade, já que ela ainda está no primeiro semestre do curso de astrobiologia no Instituto de Tecnologia da Flórida, celeiro de aspirantes a cientistas como ela. Mas ela já corre para se tornar a candidata ideal para as missões espaciais esperadas para as próximas décadas. “Só poderei me aplicar no futuro, mas, por enquanto, já estou estudando, fazendo cursos paralelamente e agarrando oportunidades para me preparar”, afirma ela, que esteve no Brasil para participar de evento do fundo Experience Club, nesta quinta-feira (26). Desde os 3 anos de idade, por incentivo do pai, faz diferentes treinamentos, incluindo o Advanced PoSSUM Academy, curso especial para quem deseja ter contato com a área

Considerada a distância de 230 milhões de quilômetros que separa Marte da Terra, seriam necessários cerca de 350 dias para desembarcar no planeta vermelho com a tecnologia atual. Uma das possibilidades ponderadas é que, no futuro, sejam feitas viagens sem volta, com os cientistas selecionados tendo que sobreviver no novo ambiente. “Obviamente, eu gostaria de participar de missões mais curtas, durante alguns anos, e voltar para casa. Mas eu aceitaria ir mesmo que fosse para sempre”, diz Alyssa. Alternativa nesse sentido tem sido estudada na próxima missão tripulada à Lua, o programa Ártemis, previsto para o ano de 2024, que deve ter objetivo de avaliar a colonização de nosso satélite natural. Isso significa que, em breve, astronautas podem passar o restante de suas vidas sem voltar a viver na Terra.

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Para garotas como Alyssa, o momento é empolgante para sonhar com astronomia. Na missão que deve colocar humanos na Lua novamente, após 52 anos desde a última viagem, deve haver ao menos uma mulher na tripulação, segundo a Nasa anunciou em seu Twitter em maio passado. Assim, será a primeira vez que uma mulher pisará em solo lunar, frente os 12 homens que já fizeram o percurso. Além disso, elas têm obtido resultados significativos na exploração do espaço. A astronauta americana Peggy Whitson é a pessoa a ter feito maior número de caminhadas no espaço e a mais velha a ter feito esse tipo de viagem, aos 56 anos, por exemplo.

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Alyssa comemora a ascensão feminina nos espaços científicos. “Mais mulheres estão ocupando postos em ciência e matemática, o que não acontecia no passado. E não só como astronautas, mas fazendo estudos de engenharia e biologia que fazem as missões acontecerem“, diz ela, que encontra uma maioria de homens em sua universidade, mas número significativo de colegas talentosas. Agora mais madura do que quando começou a sonhar em viajar ao espaço, ela tem planos que vão além de se tornar de fato uma astronauta. Caso continue na Terra, espera trabalhar em experimentos para ajudar a desvendar os mistérios do espaço e de como seria uma vida fora da Terra.

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