Como tomar a melhor decisão
Razão, instinto e experiência apontam os melhores caminhos na hora de fazer escolhas


Tem horas que você precisa agir com rapidez e, aí, não dá tempo de usar a cabeça
Foto: Getty Images
Tomar uma decisão é sinônimo de noites em claro. Na adolescência, é preciso escolher qual profissão seguir, depois, onde estudar. E ainda restam dúvidas sobre casar, ter filhos, mudar de emprego, de casa, comprar um carro. Haja paciência para lidar com tantas dúvidas. Antes de decidir, é preciso ativar três engrenagens do cérebro: a razão, a experiência e o instinto, explica a psicóloga Eliete Matielo.
Agindo assim, as chances de acertar aumentam. A seguir você aprende como colocá-las em prática e depois testa se está boa em decisões.
O peso da razão
Seja lá em qual encruzilhada estiver metida, é preciso usar a cabeça para escolher um caminho. Se você for comprar um carro, por exemplo, terá que deixar seu gosto de lado e optar pelo que pode pagar, diz Eliete. Então, o peso da razão é o mais importante. Sua experiência vai valer para escolher a melhor marca e o instinto vai ajudar a eleger a cor mais bonita.
Instinto na dose certa
Tem horas que você precisa agir com rapidez e, aí, não dá tempo de usar a cabeça. É preciso avaliar a situação e optar por aquilo que tem a sensação de que vai funcionar. Isso é agir por instinto, diz a especialista. Mas tudo que é decidido dessa maneira tem mais chances de dar errado. É importante ter uma boa memória de experiências vividas e ativá-las para não repetir
o mesmo erro.
Errar para aprender
A experiência ajuda a não cometer o mesmo erro. Dá para aprender com os próprios foras e com as mancadas dos outros. Antes de escolher um namorado, pense se ele não tem os mesmos defeitos que a incomodavam no cara do relacionamento anterior, diz a psicóloga. O cérebro decide o que é bom levando em conta as experiências passadas.