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Outubro Rosa: Revista em casa por 10,99

Como lidar com o namoro dos filhos

Saiba o que os especialistas recomendam que você faça quando seu filho ou filha começar um namoro

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 22h55 - Publicado em 24 Maio 2010, 21h00
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Quando os adolescentes se apaixonam, a tendência é que eles se esqueçam de tudo e vivam em função do relacionamento
Foto: Getty Images

Parece que foi ontem: você trocava a fralda de sua filha, carregava ela no colo… Ia jogar bola com o garotão. Pois eis que um dia eles aparecem com seus namoradinhos.

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É só depois desse susto que muitos pais se dão conta de que aquela sua ”criancinha” cresceu. Rápido demais, talvez, mas a partir daí surgem dúvidas. Muitas. E que precisam de respostas urgentes e precisas.

Antes de se descabelar em preocupações, entenda o que são as tais mudanças que ocorrem com os pré-adolescentes e aprenda, com a ajuda de psicólogos, como lidar com elas.

E se o jovem passar a ter problemas na escola?
Quando os adolescentes se apaixonam, costumam achar que podem viver só de amor. É uma crença romântica, típica de quem acha que vai viver assim para o resto da vida. Por causa disso, algumas vezes a paixão provoca falta de atenção. O garoto pensa tanto na namorada que isso acaba prejudicando suas notas. Faça-o entender que o importante é o seu desempenho no colégio. A melhor solução é ter paciência, em vez de puni-lo – o que pode levá-lo a associar o castigo ao estudo. Procure estabelecer trocas: quando tiver prova, ele deve prometer que vai estudar no dia anterior.

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Existe idade ideal para começar a namorar?
Não existe uma idade certa. Cada um desperta para o amor a seu tempo. Mas essa iniciação está ocorrendo cada vez mais cedo. ”Minhas irmãs deram o primeiro beijo aos 11 anos”, conta a paulista Amanda Passucci, que se apaixonou pela primeira vez aos 12. Essa precocidade já é um costume e, apesar de não ser nociva, inspira alguns cuidados. ”Você pode até se assustar se sua filha pré-adolescente largar as bonecas e engatar um relacionamento, mas certamente é porque a família abriu, de alguma forma, espaço para isso”, avalia o psicólogo Carlos Eduardo Carvalho Freire, da PUC-SP. O que se precisa, aí sim, é ficar atenta se o relacionamento tomar rumos que possam prejudicar os jovens. Do contrário, tudo bem.

O namorado não é uma boa influência. e agora?
Se você souber que a índole do namoradinho pode colocar a saúde de sua filha em risco, alerte-a. Se tiver provas de que o garoto usa drogas ou não é um bom exemplo, precisa dizer. Às vezes, para evitar uma briga, as mães preferem fingir que nada aconteceu. Porém, essa omissão não ajuda em nada. Converse com calma com sua filha e tente explicar os motivos da sua insatisfação. Deixe claro que sua atitude, muito mais do que uma forma de controlar a jovem, está ligada aos princípios e valores da família, que são muito importantes.

Ela me contou que namora, mas não quer que o pai saiba de jeito algum
Não aceite essa situação. Se sua filha confia em você mas não em seu marido, procure saber os motivos e contorná-los. Tente incentivá-la a contar ao pai. Porém, se souber que ele não reagirá bem, converse antes e o prepare. Diga que a vida mudou, que sua filhinha está crescendo e arranjará namorado logo, quer ele queira ou não. Depois de dobrá-lo, combine um prazo para que a menina revele a novidade. 

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Acalme-se! sentir-se desorientada é normal
Não se culpe por não saber o que fazer ao descobrir que seu filho está namorando. ”Esse é o começo de uma etapa de desprendimento dos ais”, explica a psicóloga Magdalena Ramos, também da PUC-SP. Na infância, a mãe decide tudo para a criança e sua opinião é acatada. Mas, na adolescência, os filhos procuram liberdade. O importante é você encarar como natural, sem grilos. 

Devo colocar limites no namoro?
Independentemente da idade do filho, você não deve mudar os limites só porque ele começou a namorar. Se o jovem tem obrigação de ir à escola e, depois, estudar mais três horas em casa, a rotina deve continuar. Da mesma forma, se tiver liberdade para sair, mantenha a hora de voltar. ”O namoro tem de acontecer no espaço que o adolescente já tinha”, alerta o psicólogo Carlos Eduardo. 

O jeito certo de lidar com o namorado da sua filha
Por mais que você fique se perguntando o que foi que a sua filha viu num garoto como aquele, mantenha a calma e aposte em uma convivência sadia. Se o adolescente quiser levar o par para casa, receba-o de braços abertos. Não precisa cobri-lo de atenções nem ficar em cima do casal a todo momento. Procure ser educada. Bater de frente com filhos, apenas por ciúme, pode prejudicar a relação de vocês. Por outro lado, vale dar dicas de métodos que evitam doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e a gravidez, como a pílula e os preservativos. O jovem não tem estrutura emocional ou financeira para manter uma criança sozinho e deve ser incentivado a cuidar da saúde. 

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O que é o ”ficar”?
Essa expressão, muito usada entre os jovens, é vista com um pouco de preconceito pelos mais velhos. O tão famoso ”ficar” se refere a um namoro sem compromisso, que pode – ou não – se tornar um relacionamento sério. É uma forma de experimentar, um início para a vida amorosa. Na maioria das vezes, representa o interesse sadio por outra pessoa e não passa de alguns beijos, abraços e carinhos até certo ponto descomprometidos.

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