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Como incentivar o bebê a começar falar

Veja como estimular o bebê a falar usando jogos e brincadeiras que permitam ao pequeno ampliar o vocabulário e melhorar a pronúncia e a dicção

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 out 2016, 19h09 - Publicado em 5 jun 2011, 22h00
Rita Trevisan
Rita Trevisan (/)
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O bebê pode chamar o cachorro de “au-au” e o machucado de “dodói”. Já os pais, como modelos, precisam reforçar o uso da palavra correta
Foto: Getty Images

Se você ainda se emociona quando lembra da primeira vez em que seu bebê falou “mamã”, prepare-se agora para se divertir muito com as tentativas do pequeno de construir frases curtas para expressar suas vontades.

A partir dessa idade, a criança se sente desafiada a se fazer entender pela fala e se esforça para aumentar o repertório de palavras a cada dia. “Progressos na comunicação indicam capacidade intelectual e de aprendizagem”, diz a fonoaudióloga Katya Rodrigues, de São Paulo.

Com o interesse do bebê mais aguçado do que nunca por palavras, expressões e sons diferentes, é hora de proporcionar jogos e brincadeiras que permitam ao pequeno tagarela ampliar o vocabulário e melhorar a pronúncia e a dicção. Flavia e Katya ensinam como.

· Use todas as oportunidades para conversar com o bebê. Ao falar com ele, olhe-o nos olhos e articule bem os sons das palavras. Também estimule o diálogo provocando a criança a fornecer respostas simples às perguntas. Só não espere retorno imediato: dê o tempo necessário para que elabore as ideias antes de falar.

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· Resista à tentação de adivinhar os desejos do pequeno. É verdade que a comunicação entre mãe e filho se dá de maneira quase instintiva e que, só pelo olhar, você reconhece quase todas as necessidades dele. Ainda assim, estimule-o a nomear o que quer antes de satisfazer essas vontades.

· Cante músicas que pontuem as atividades do dia, como a hora do banho e o momento de comer e de dormir, dando preferência às cantigas simples, com letras curtas e repetitivas.

· Sempre que possível, associe gestos ao que diz, como sacudir o dedo indicador quando fala “não” ou mostrar as mãos vazias ao anunciar que algo “acabou”.

· Nos passeios, aproveite para ensinar palavras novas. Em um parque, por exemplo, aponte e nomeie os elementos da paisagem – árvores, pássaros, lago etc.

· Ao contar histórias, crie vozes diferentes para os personagens, alternando tons graves e agudos, sons mais altos e mais baixos.

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· Deixe a criança explorar instrumentos musicais, como pianinhos, chocalhos e tambores. Enquanto ela toca, você pode marcar o ritmo com palmas.

· Brinque de falar ao telefone e fazer teatrinho de fantoches. Nas encenações, incentive a imitação de sons, como o latido do cachorro ou uma batida na porta.

Como incentivar o bebê a começar falar

18 meses é a idade em que a criança está apta a se comunicar formando frases curtas, de duas ou três palavras
Foto: Dreamstime

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Erros comuns

Ao mesmo tempo que algumas atitudes da família estimulam a linguagem, outras atrasam os avanços da criança. Embora a aquisição da fala seja um processo que se estende até o terceiro ano de vida, desde agora convém evitar atitudes como imitar o jeito infantilizado do bebê ao se comunicar com ele. Tudo bem que ele peça o “tetê” quando quer a mamadeira, mas você deve responder com “aqui está o seu leite”, com todas as letras no lugar certo. “Os pais não podem incentivar o filho a falar errado, ainda que achem bonitinho o jeito como ele pronuncia determinada palavra”, ensina Flavia.

O uso de diminutivos nas conversas com a criança é outra estratégia condenada pelos especialistas. A explicação é que todas as palavras ficam muito parecidas quando acrescidas de “inho” ou “inha” no final, dificultando a memorização e a consequente ampliação do vocabulário. No outro extremo, é igualmente errado repreender o bebê por falhas que ele venha cometer. Lembre que o pequeno ainda não domina todos os fonemas da língua e tende a omitir sons, em especial de consoantes, o que é perfeitamente aceitável nesse período de aprendizado.

Coisas que ele sabe

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1. Entender o significado de expressões, como “sim”, “não” e “vem cá”, agindo de acordo com elas.

2. Apontar figuras ou objetos nomeados pelos pais e fazer pequenas intervenções a respeito de uma história curta que esteja escutando.

3. Reconhecer o próprio nome e apelido, respondendo quando é chamado.

4. Utilizar as palavras que conhece de maneira inteligível e quase sempre no contexto adequado.

5. Nomear partes do próprio corpo e dos outros.

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6. Imitar os sons de alguns animais e barulhos como os de chuva e de trovão.

7. Repetir palavras que sejam bastante usadas pelos pais.

8. Solicitar o brinquedo favorito ou uma historinha de que goste bastante.

 

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