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Como fugir da crise com a economia compartilhada

Dinheiro curto não significa, necessariamente, vida de escassez. Seja bem-vindo à era da economia compartilhada.

Por Abril Branded Content
Atualizado em 21 jan 2020, 00h07 - Publicado em 21 dez 2016, 11h41

Em tempos de crise econômica, a necessidade é clara: cortar gastos para não ficar no vermelho. Esse é um importante momento de reflexão para aproveitar ao máximo o que se tem, o que se pode pedir emprestado, e evitar o desperdício de dinheiro, de espaço e de recursos. Será mesmo preciso comprar uma furadeira só para pendurar aquele quadro da família na parede? Alguns condomínios já disponibilizam ferramentas compartilhadas para os moradores, pois perceberam que o importante não é a posse, mas o acesso ao bem.

Esse exemplo de economia compartilhada, felizmente, não é um caso isolado. Ao que tudo indica, essa nova forma de pensar e de viver o consumo veio para ficar. Em 2015, a receita anual global do setor foi de US$ 15 bilhões e esse número saltará para US$ 335 bilhões em 2025, estima a PricewaterhouseCoopers (PwC). O Brasil não está fora dessa: um em cada cinco brasileiros já ouviu falar em consumo colaborativo ou compartilhado e seus benefícios, segundo a Market Analysis.

Não faltam boas práticas pelo país. Exemplo disso é a recém-lançada plataforma FARMSQUARE, que conecta pessoas que querem doar ou trocar alimentos com quem procura por eles. Idealizada pelo ator e apresentador Rodrigo Hilbert e viabilizada por um coletivo de parceiros, a iniciativa promove a alimentação saudável e a agricultura urbana, além de ajudar a combater o desperdício de comida.

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(Divulgação/Del Valle)

 

O FARMSQUARE permite que pessoas de todas as cidades busquem alimentos e cadastrem o que cultivaram ou o que simplesmente não irão utilizar. Dentro da plataforma, as oportunidades mais próximas aparecem para os usuários, que podem demonstrar interesse na oferta e iniciar uma conversa para combinar a troca ou doação entre si. A conexão entre pessoas é, mais uma vez, o ponto forte.

Para o professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) Ricardo Abramovay, esse tipo de serviço é uma tendência irreversível e sua regulação passará pelo consumidor. No entanto, a economia compartilhada poderá enfrentar alguns desafios no Brasil, como a dificuldade do País em entender e aceitar a inovação, acredita o autor dos livros Muito Além da Economia Verde e Lixo Zero, lançados pelo Planeta Sustentável.

Outros bons exemplos

As novas tecnologias também permitem potencializar outros setores, que vão desde a hospedagem até o trabalho, com a cultura do compartilhamento. Existem, por exemplo, inúmeras alternativas à estrutura tradicional de hospedagem. O AirBnB e Couchsurfing, por exemplo, são voltados para viajantes que procuram apartamentos mobiliados em diversas cidades do mundo.

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Na cultura, projetos como a Matilha Cultural, a Parada do Livro, o Instituto Choque Cultural e o Garapa viabilizam a exibição de filmes em locais públicos, a troca de livros em pontos de ônibus e servem como espaços de criação coletiva. No trabalho, entram em cena empresas sem sede física, que contam com colaboradores em todo o mundo, ou mesmo iniciativas especializadas em conectar projetos a investidores, como a ProjectHub e a ImpactHub.

Para além da polêmica recente envolvendo taxistas e o uso do aplicativo Uber no Brasil, a economia colaborativa também está bem servida no campo da mobilidade urbana. Serviços de compartilhamento de carro, como o Fleety, e de empréstimo de bicicletas, como o Bike Sampa, se mostram como opções cada vez mais utilizadas.

O compartilhamento e a troca acompanham a humanidade desde sempre. A diferença é que esse sistema ganhou escala global, impulsionado pela tecnologia. Agora é a vez de aproveitar ao máximo este potencial melhorando os hábitos e até a alimentação. Vale a pena apostar nisso!

Os parceiros de FARMSQUARE são: Del Valle, FLAGCX, CI&T, Niiez e Gastromotiva

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