Como devem ser os primeiros passeios dos bebês
Nos primeiros meses de vida, os pais devem optar por passeios ao ar livre e evitar aglomerações. Confira as dicas!
Nos primeiros meses de vida, procure levar o bebê apenas aos lugares mais abertos
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Desde muito novinho, o bebê se beneficia de pequenas voltas e atividades em parques e campos. Só precisa ter critério na escolha e na duração do programa para não atrapalhar a rotina do pequeno. Confira as principais dicas!
Melhores destinos
Até o terceiro mês, nem todos os passeios estão liberados. “Nessa fase, o bebê ainda não tomou as principais vacinas e é melhor evitar lugares fechados e com aglomerações, como supermercados, shoppings, restaurantes e igrejas”, aconselha a pediatra Anete Colucci, da Universidade Federal de São Paulo.
As doenças respiratórias são as maiores ameaças do período. “Em um recém-nascido, qualquer gripe transmitida por um adulto se complica com facilidade e pode evoluir rapidamente para uma pneumonia”, alerta a pediatra Maria Esther Ceccon, chefe da UTI neonatal do Instituto da Criança de São Paulo.
Parques e a casa de parentes íntimos acabam sendo boas escolhas para esses primeiros passeios. Gradativamente, a partir do terceiro mês, você pode ampliar o leque de opções, incluindo uma esticada até um centro cultural ou a casa de uma amiga e por aí vai. Lá pelo sexto mês, seu filhote já estará acompanhando a família na maioria dos programas e em viagens breves.
Os pais devem sempre levar uma bolsa com mamadeira, mantinha e fraldas
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Bolsa recheada
A menos que você vá até a pracinha na esquina de sua casa, em todos os passeios é importante carregar um kit com o essencial para alimentar o bebê e fazer a higiene dele. Para não haver imprevistos, certifique-se de que a bolsa do passeio contenha:
– trocador portátil;
– fraldas descartáveis;
– lenços umedecidos;
– pomada para assaduras;
– uma troca completa de roupa;
– mamadeira (se não amamentar);
– babador;
– fraldas de algodão;
– um ou dois dos brinquedos favoritos da criança.
Conforto garantido
Sempre que possível, escolha para sair períodos do dia em que a temperatura esteja amena e certifique-se de que a criança não passe frio. “A orientação é usar uma peça a mais do que os adultos estão vestindo. Mas, se as mãos ou os pés do bebê estiverem frios, é preciso reforçar o agasalho”, ensina a médica. Nos dias de temperatura baixa, convém cobri-lo com uma manta ou um lençol.
Nas voltinhas ao ar livre, evite que a luz do sol atinja diretamente a criança e, se o carrinho for do tipo reversível, vire o bebê de modo que ele possa olhá-la. Já entre 4 e 7 meses, o ideal é alternar as posições, permitindo que ela explore o ambiente e simultaneamente se reassegure da proximidade dos pais. A partir do oitavo mês, prefira deixar o carrinho voltado para fora a fim de que seu pequeno explorador possa observar melhor a paisagem ao redor.
Curta duração
Passeios de 15 ou 20 minutos são a opção para entreter pais e filhos a partir da segunda semana da criança. A parcimônia tem razão de ser: o recém-nascido necessita de 16 a 20 horas de sono por dia, em ambiente tranquilo e silencioso. Esses períodos de repouso são fundamentais para garantir o desenvolvimento dele.
Aos poucos, a duração dos passeios pode ser ampliada. Mas sempre tomando cuidado para não estabelecer quebras constantes na rotina da criança. Mesmo depois dos 2 meses, ao passar mais de duas horas fora de casa, os pais acabam alterando os horários de comer, brincar e dormir, o que para um bebê tem grande impacto. “Se isso ocorre sempre, a criança ficará irritável e superestimulada”, afirma Esther.
Ao longo do primeiro semestre, as visitas a parentes próximos, nas quais a rotina habitual da criança pode ser razoavelmente preservada, permitem conciliar diversão e cuidados. “Basta pedir que todos lavem as mãos antes de tocar no bebê. É simples, mas eficaz para prevenir a transmissão de doenças”, continua a médica.
Quanto menos possibilidade de deslocamento no bebê-conforto, melhor
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Transporte seguro
Desde a saída da maternidade, é imprescindível para a segurança do seu filho que ele só viaje de carro acomodado em um bebê-conforto, instalado no banco de trás, na direção do motorista. “O colo oferece uma falsa sensação de segurança. Em um acidente a 50 quilômetros por hora, por exemplo, o peso do bebê se multiplica por 50, o que torna quase impossível segurá-lo. O bebê-conforto aumenta em até 71% as chances de sobrevivência da criança no caso de uma colisão”, diz Luiza de Sá Leitão, coordenadora de políticas públicas da ONG Criança Segura.
Na hora de escolher a cadeirinha para o carro, assegure-se de que ela seja aprovada pelo Inmetro e esteja de acordo com o tamanho e o peso da criança. Para instalá-la, siga as orientações do manual e confira o resultado.