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Chamar de plus size uma mulher que veste acima de 46 é preconceito?

Entre nessa discussão. Tem gente que afirma que rotular de plus size é segregar, mas tem quem defenda que a torna motivo de atenção positiva

Por Ju Romano (colunista)
Atualizado em 21 jan 2020, 21h30 - Publicado em 10 jun 2015, 18h25
Reprodução/Instagram (/)
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Há uns meses, uma modelo que veste 46 declarou publicamente que não queria ser chamada ou rotulada de modelo plus size, “sou apenas uma modelo e ponto”, disse.

Achei ótima a segunda parte de sua colocação – é claro que ela é uma modelo tão linda quanto qualquer outra. Mas o que me fez entrar em conflito foi a primeira parte, o “não quero ser rotulada como plus size”. Afinal, ela é ou não é uma modelo que veste 46 e, portanto, modela para um público que compra roupas a partir do 46?

O uso do termo plus size, que é sempre muito discutido, tem duas vertentes principais: uma diz que usar um termo só para definir uma parcela da população é excludente e segregador.

Até concordo, mas prefiro seguir com uma segunda vertente, a que acredita que o uso do termo plus size funciona temporariamente para trazer ao centro das discussões da moda uma parcela da população que sempre foi ignorada.

É um rótulo que, por enquanto, funciona como um lembrete de que as pessoas que vestem acima do 46 também querem se vestir bem, também querem ser vistas e também querem ter peças pensadas para si.

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Se fosse eu a responsável por continuar ou abolir a expressão plus size, de imediato eu manteria o termo nas ruas, porque eu sei que daqui alguns anos, depois que as mulheres grandes conquistarem seu espaço, ele não será mais necessário e teremos uma moda democrática que atende a todas as mulheres independentemente de seus tamanhos.

Até lá, o termo plus size não só é necessário, como é motivo de orgulho de uma luta de mulheres que foram oprimidas pela moda durante muitos anos, mas que agora também querem ter voz.

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