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8 fantasias eróticas que vão turbinar sua autoconfiança

Além de adicionar graça à rotina, deixar a imaginação solta na cama (ou em outros ambientes mais inusitados) dá prazer e fortalece a autoestima

Por Debora Pivotto
Atualizado em 19 abr 2023, 13h29 - Publicado em 23 jun 2017, 14h13
 (carton_king/ThinkStock)
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Ela pode incluir algo mais ousado, como um ménage à trois (sexo a três), apetrechos ou apenas velas e óleos. A fantasia erótica é uma forma de colocar a imaginação a serviço do sexo, com o objetivo de experimentar novidades e obter prazer.

“É uma prática que está no imaginário das pessoas e que produz excitação real”, explica a ginecologista e sexóloga Jaqueline Brendler, de Porto Alegre. Colocá-la em ação exige disposição e uma dose de coragem. Às vezes, é planejada, mas o fator-surpresa pode deixar tudo ainda mais excitante. Em outras, só o desejo recheado de imaginação já é suficiente para esquentar um encontro.

“Conversar com o parceiro sobre suas fantasias ajuda a relação”, recomenda o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, do Rio de Janeiro. A inspiração pode vir de tudo que se ouve ou vê – e não só de filmes e contos eróticos. Inspire-se nas histórias a seguir para apimentar sua vida.

Experimentar brincadeiras eróticas

LUCIANA GUEDES, 44 anos, terapeuta holística

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“Estive um tempo com a libido bem baixa e resolvi fazer com meu marido uma prática chamada Império dos Sentidos. Reuni uma série de cremes, óleos e tecidos de várias texturas para despertar sensações em seu corpo. Quando ele chegou do trabalho, tomou banho; ao sair, pedi que não se vestisse e coloquei uma venda em seus olhos. Ele perguntou o que ia acontecer e falei que só tinha que aproveitar. Imediatamente entrou no clima. Fui passando os objetos na pele dele com suavidade, sem pressa e sem deixá-lo me tocar. Foi muito excitante! Fiquei impressionada com a minha animação em ver a excitação dele. Só quando a coisa esquentou mesmo, ele me agarrou e aí houve liberação para todo tipo de carinho. Foi muito bom.”

Transar no ambiente de trabalho

TELMA*, 43 anos, bibliotecária

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“A ideia de fazer sexo no trabalho parecia estimulante e passava pela minha cabeça às vezes, mas não planejava nem me esforçava para realizar esse desejo. Até que conheci um cliente que, no primeiro aperto de mão, instigou todos os meus sentidos. Percebi que era recíproco. Desde então, ele passou a me visitar na biblioteca e requerer atendimentos frequentes, muitos sem motivo. Depois de tantos cumprimentos, apertos de mãos e abraços, o contato físico foi se tornando corriqueiro. Até que um dia, em uma despedida, rolou um beijo quente, febril. Não pensei duas vezes: apaguei a luz e tranquei a porta da sala. Foram minutos preciosos de carícias. Valeu demais!”

Ménage à trois sem compromisso

RENATA*, 36 anos, designer

“Fui a uma balada com um amigo com quem estava saindo e encontrei outro com quem já tinha tido um relacionamento. Começamos a beber os três e nos empolgamos. Saímos de lá e fomos para a casa de uma amiga que estava viajando e tinha deixado a chave comigo. Deitamos os três no sofá, só conversando. Até que beijei um, depois o outro. E a coisa foi rolando, devagar e de um jeito bem gostoso, sem clima de filme pornô. Eu me lembro de, em algum momento, ter feito sexo oral em um enquanto o outro me penetrava – mas achei meio trabalhoso (risos). Então transei com um e depois com o outro. Sem afobação. Foi um clima muito de amigos se divertindo. Dormimos de conchinha, os três.”

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Encontro casual com hora marcada (até pra terminar)

Suzana*, 36 anos, estudante de direito

“Sempre fui muito certinha e cumpridora de ordens, mas tinha vontade de experimentar uma certa imprudência na vida sexual. Queria saber como era transar com alguém sem saber muito sobre a pessoa. E tenho feito isso utilizando aplicativos como o Tinder. Marquei um encontro com um cara com quem só tinha trocado algumas mensagens. Logo disse que meu objetivo era somente transar. Sabia que ele tinha uma pastelaria. E só! Nós nos encontramos no apartamento para onde eu me mudaria. Apenas a cama havia sido entregue – naquele dia mesmo, aliás. Ele não poderia ficar mais de uma hora por lá porque tinha um compromisso. Então fizemos esse período render bastante. Ele levou refrigerante da pastelaria. Seu cabelo estava com cheirinho de pastel. Estreamos maravilhosamente a cama nova.

Correr o risco de ser descoberta

Juliana*, 36 anos, advogada

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“Tive um namorado com quem rolava muita química. Com ele, realizei várias fantasias de fazer sexo em lugares diferentes, como na sauna de uma pousada, no capô do carro… Era tudo muito excitante e novo para mim, que tinha tido poucas experiências sexuais até então. Um dia, durante um passeio turístico, estávamos seguindo um grupo, mas fomos ficando para trás. Até que ele me puxou e fizemos sexo ali mesmo, embaixo de uma árvore. Foi rápido. Outra vez, rolou quando já nem éramos mais namorados. Aliás, tínhamos brigado e não estávamos nem nos falando. Num Carnaval em Salvador, nos encontramos. No final do percurso do bloco, ele me pegou pelo braço e me levou para o hotel dele, ali perto. Transamos no banheiro da recepção. Não trocamos nenhuma palavra e foi intenso. Fui embora feliz da vida.”

Entregar-se sem medo à fantasia do outro

JOANA*, 29 anos, gerente de marketing

“Voltei de viagem e minha namorada sugeriu que eu fosse direto do aeroporto para a casa dela. No táxi, pensei que ela estaria me esperando de pijama com um vinho. Mas, no elevador, vi escrito no espelho com batom vermelho: ‘Siga minhas ordens’. Desconfiei, mas não tinha certeza de que era coisa dela. A porta estava entreaberta. Entrei e vi outra mensagem: ‘Tire toda a roupa e siga as velas’. A sala estava linda, com muitas flores e um caminho de velas que levava até o banheiro. Não duvidei mais. Deixei minha roupa no chão e fui. A banheira estava cheia de espuma. E ela usava uma lingerie incrível e segurava uma taça de vinho. Com voz suave, me mandou entrar. Recebi uma massagem erótica maravilhosa, com direito a vários brinquedos sexuais. A fantasia era dela e adorei embarcar junto.”

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Explorar cenários arrebatadores

ANITA*, 34 anos, chef de cozinha

Sexo-surpresa e em lugares inusitados me atrai há tempos. Moro em São Paulo, mas costumava voltar para a casa dos meus pais, no interior, com alguma frequência. Lá, tinha um amigo com quem saía às vezes. Quando acabou o churrasco de aniversário do meu irmão, em um sítio, tarde da noite, ele estacionou o carro no meio de um milharal. Estava escuro e ele deixou a lanterna do carro ligada. Fizemos sexo em cima do capô. Foi ainda mais excitante pelo clima de terror que todo milharal carrega. Achei incrível! Em outra ocasião, fomos para o mirante da igreja, na parte mais alta da cidade, onde nunca havia ninguém. Transamos lá mesmo.”

Fazer sexo com um desconhecido

LUIZA*, 38 anos, produtora e escritora

“Eu o conheci em um jogo do Brasil. Era Copa do Mundo. Estávamos em um bar em Madri e nossos olhares se cruzaram. Eu já estava fisgada, ou melhor, determinada a fisgar. Naquele momento, decidi que faria algo que nunca tinha feito e que desejava muito: transar com um desconhecido. Quando nos cumprimentamos, foi como se o mundo entrasse em câmera lenta: percebi o toque das mãos dele, firmes, pedindo intimidade. Fomos conversando e a mesa, cheia de pessoas, de repente já estava vazia. Aceitei o convite para tomar mais uma taça de vinho. Conversamos mais, até que senti o ar de sua respiração no meu pescoço e na orelha. Então, finalmente, seus lábios tocaram os meus. Que beijo! Acabamos a noite no apartamento dele. A cada degrau da escada, trocávamos novas carícias, sentindo os dois corpos esquentando. Nós nos comunicávamos em um portunhol delicioso, mas a verdade é que as palavras não foram necessárias para selar o que veio depois: desejo, entrega, uma noite de amor.”

*Nomes trocados a pedido das entrevistadas

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