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Vacinas da Pfizer e Moderna são eficazes em grávidas e lactantes

Pequisa ainda apontou que os anticorpos estimulados são transmitidos aos recém nascidos através da placenta e do leite

Por Da Redação
Atualizado em 26 mar 2021, 14h01 - Publicado em 26 mar 2021, 14h00
grávida com máscara na barriga
Grávidas e puérperas tem mais risco de mortalidade, de acordo com especialistas  ((Foto: Pierre Ogeron)/Getty Images)
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As vacinas Pfizer-BioNTech e Moderna são eficazes para mulheres grávidas e lactantes [que estão em período de amamentação], podendo passar anticorpos protetores para os recém-nascidos. A afirmação é resultado de uma pesquisa publicada nesta quinta-feira (25) no American Journal of Obstetrics and Gynecology.

Para a realização do estudo, 131 mulheres que receberam a vacina Pfizer-BioNTech ou Moderna passaram por análises realizadas através de amostras, coletadas entre 17 de dezembro de 2020 e 2 de março de 2021, organizadas pelos pesquisadores do Hospital General de Massachusetts (MGH), do Hospital Brigham and Women’s e do Instituto Ragon do MGH, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e Harvard

No que diz respeito às participantes, 84 estavam grávidas, 31 estavam amamentando e 16 não estavam grávidas.

Os níveis de anticorpos estimulados pelas vacinas foram iguais para as mulheres grávidas ou lactantes e para as mulheres que não estavam grávidas, conforme o observado pela equipe. Considerou-se que os níveis de anticorpos foram “surpreendentemente mais altos” do que os resultantes da infecção por coronavírus durante a gravidez.

De acordo com Galit Alter, professor de medicina do Instituto Ragon e um dos pesquisadores envolvidos no estudo, as vacinas parecem “funcionar de forma incrivelmente eficaz nessas mulheres.”

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Além da indução admirável de anticorpos , também observou-se que mulheres grávidas passavam anticorpos para seus bebês pela placenta, da mesma forma que mulheres que estão amamentando passam pelo leite materno, através da análise dos dois materiais.

Leia mais sobre bebê de mãe vacinada que nasceu com anticorpos contra Covid-19.

Alter disse que a equipe não encontrou evidências de mais efeitos colaterais ou sequelas mais intensas em mulheres grávidas e lactantes do que na população em geral. 

O cientista ainda afirmou que em suas observações individuais encontrou níveis mais elevados de anticorpos em mulheres grávidas que receberam a vacina Moderna, que apresenta um tipo específico de anticorpo que pode ser transferido de forma mais eficiente para bebês, por um período mais longo.

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O resultados desses estudos que envolvem mulheres grávidas e lactantes são importantes, pois estes públicos não foram incluídos nos ensaios clínicos iniciais das vacinas, portanto eram desconhecidas informações sobre efeitos colaterais ou benéficos para as mesmas e seus bebês.

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