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Picadas de inseto: saiba como cuidar

Especialistas falam sobre os tratamentos mais indicados para aliviar os sintomas das picadas de pernilongo.

Por Nathalia Giannetti
Atualizado em 16 jan 2020, 04h02 - Publicado em 13 dez 2018, 13h21
girl with mosquito bite, scratching hand has motion blur, (gettyimages/dorioconnell/Reprodução)
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A estação preferida dos mosquitos está logo aí. No verão, as altas temperaturas associadas à umidade favorecem a proliferação desses incômodos bichinhos. Pernilongos e borrachudos estão entre os mais odiados, já que eles se alimentam de sangue e nós somos suas refeições favoritas!

Não há nada mais chato do que uma picada que incha, coça, fica vermelha e, muitas vezes, provoca dor. E isso tudo acontece porque, na hora de sugar nosso sangue, os mosquitos injetam enzimas anticoagulantes e anestésicas que confrontam nossas células de defesa. Além disso, as picadas também podem transmitir doenças, causar reações alérgicas e infeccionar. Por isso, dê a devida atenção a elas e procure o tratamento adequado se for preciso.

E um alerta: cuidado com o que você lê por aí! Tratamentos caseiros sem comprovação científica podem ter efeitos colaterais sérios. Por isso, consultamos os médicos dermatologistas Domimberg Ferreira e Rafaella Caruso Matos, que indicam o que fazer – ou não! – para aliviar o problema.

Cuidados iniciais

Sentiu a picada, lave o local com água e sabonete. A aplicação de álcool também pode ser efetiva – nesse caso, use o álcool 70 GL, composto por 70% de álcool e 30% de água. Mas isso só funciona na fase inicial do tratamento. O uso contínuo pode provocar irritação e ressecamento da pele.

Quando perceber o inchaço, sentir coceira e notar inflamação, aplique gelo. É um método simples e de alta eficácia, mas que também só funciona no começo e não substitui o uso de medicamentos.

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Quais medicamentos são indicados?

Depois de higienizar o local da picada, você pode passar uma pomada. Mas não pode ser qualquer uma! As mais adequadas são as que contêm corticoide, medicamento de ação anti-inflamatória, a exemplo do Berlison. Outras pomadas, como anti-histamínicos, que atuam para conter alergias, podem causar dermatites e fotossensibilidade. Só use com recomendação médica!

Quando procurar atendimento médico?

Coceiras, vermelhidão e um pequeno inchaço são sinais bem comuns em picadas que o corpo dará conta de cuidar sozinho. Mas é importante acompanhar a evolução das lesões. Se houver um número muito grande delas e se após alguns dias não houver melhora dos sintomas, vale consultar um especialista.

Os casos mais preocupantes são os de pessoas alérgicas ou que tenham algum distúrbio na reação dermatológica. Se sentir falta de ar, vômito, náusea, mal-estar, procure atendimento com urgência.

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E lembre-se: não se medique sozinho. Se achar que será necessário, procure um médico para que ele indique o medicamento mais adequado ao seu caso.

O que NÃO fazer!

Sabemos que é difícil não coçar, mas uma das piores coisas que você pode fazer em relação a uma picada de inseto é manipular o local. Apertar, espremer e coçar a lesão pode gerar infecções bacterianas secundárias, manchas e até cicatrizes.

Cuidado com soluções caseiras

Em uma busca rápida na internet, dá para encontrar sugestões de produtos de todos os tipos – mel, limão, óleos, casca de banana, vinagre, leite, bicarbonato de sódio… Mas os especialistas dizem que não há garantia dos efeitos dessas substâncias e, por isso, recomendam evitá-las. Eles ainda afirmam que algumas substâncias podem causar dermatite de contato, irritação de lesão e queimaduras solares.

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