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Pesquisa: jovens querem ver a menstruação com mais naturalidade

Mais de 9 mil garotas entre 12 e 25 anos foram convidadas a falar de menstruação e o maior desejo é que o assunto deixe de ser tabu.

Por da redação
Atualizado em 16 jan 2020, 17h13 - Publicado em 9 mar 2018, 16h44

Para muita gente – homens e mulheres – a menstruação é um tema controverso. Pode ser um mistério para alguns, que não sabem exatamente o que é esse processo natural do corpo humano. Pode ser um desgosto para algumas, que sofrem mensalmente com o sangramento e suas consequências. E para tantos outros é até motivo de piada e constrangimento, em pleno 2018.

Para entender como é a relação das meninas e jovens mulheres com a menstruação, a Capricho, juntamente com a Abril Inteligência, falou com mais de 9 mil garotas de todo o Brasil sobre o assunto. Nos resultados da pesquisa, fica a triste constatação de que a menstruação ainda é um tabu, mas que existe um grande desejo de que ela seja vista com mais naturalidade.

Especialmente entre as meninas mais novas, a menstruação está associada a vergonha, inclusive de andar com absorventes e de que outras pessoas as vejam com tal item de higiene. Um total de 60% das meninas de 12 a 14 anos declara ter vergonha de ser vista com um absorvente. Entre as mais velhas, de 18 a 25 anos, apenas 41% diz sentir esse constrangimento.

O medo de passar por algum vazamento e manchar as roupas ou lugares onde se sentam também é uma preocupação que passa pela cabeça das meninas e jovens mulheres. 55% das garotas de 12 a 17 anos dizem temer que isso aconteça. Entre as mais velhas, de 18 a 25 anos, são 48% das mulheres que se afligem com essa possibilidade. O vazamento é algo bastante comum: 90% das meninas e mulheres que participaram da pesquisa já passaram por isso.

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Embora a menstruação ainda seja muitas vezes associada a vergonha, sofrimento e medo, há uma sinalização de que as garotas têm enxergado esse processo de uma maneira mais natural – como algo que pode ser desagradável, mas é inerente ao corpo da mulher e também um sinalizador de que a saúde vai bem. Quando tiveram de descrever o que era a menstruação para elas, menos de 5% associou o sangramento mensal a algo sujo.

Essa naturalização da menstruação entre as meninas se dá especialmente entre as que tem bastante acesso à informação – seja dentro da família, em conversas com a mãe e as irmãs, seja pesquisando sobre o tema na internet. Quanto mais bem informadas, menos medo e vergonha elas sentem.

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A pesquisa identificou, ainda, um grande desejo por parte das garotas de que a menstruação deixe de ser um tabu – quando puderam falar livremente sobre menstruação, “tabu” foi a terceira palavra mais citada, logo depois das óbvias “menstruação” e “mulheres”. Fica fácil perceber que, com quanto mais naturalidade o tema for tratado, mais benefícios para as mulheres, que se munem de informação, sabem mais sobre o próprio corpo e saúde e podem passar o conhecimento adiante.

A pesquisa da Capricho e da Abril Inteligência serviu como base para o novo posicionamento global da marca de absorventes Sempre Livre, da Johnson & Johnson, anunciado na quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. Com a assinatura “Sempre Juntas”, a campanha que apresenta esse novo posicionamento ganhou um vídeo com participação de mulheres do Brasil, Argentina, África do Sul, Austrália, Filipinas e Índia.

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No vídeo, meninas de diversas origens explicam que o desconforto mensal não tem a ver com a menstruação, mas com os comentários, mitos e tabus associados a ela. No fim do vídeo, algo especial: um líquido vermelho, em vez do tradicional azul, para atestar o poder de absorção do absorvente higiênico, algo que já havia sido feito no exterior, mas ainda não aqui no Brasil.

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