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Osteoporose e câncer de mama: por que os cuidados continuam após a cura

O talk da Casa Clã Mama 2025 debateu os desafios do pós-câncer de mama, com foco na saúde óssea, bem-estar e qualidade de vida

Por Kamille Neris
6 out 2025, 14h12
Imagem de três mulheres sentadas em fundo rosa, convidadas da Casa Clã Mama 2025.
Especialistas explicam por que a osteoporose é uma das principais consequências do tratamento do câncer de mama e como preveni-la (Renato Nascimento/CLAUDIA)
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Dos 185 países, em ao menos 157 o câncer de mama ocupa o lugar de maior índice em mulheres. Mesmo após a sua cura, o corpo continua exigindo atenção, principalmente em relação à energia, à saúde da pele, dos ossos e ao bem-estar mental.

Quando diagnosticada em estágio inicial, a doença tem cerca de 95% de chance de cura, mas isso não significa que os desafios chegaram ao fim. Muitas vezes, o ponto mais vulnerável que volta a exigir cuidados é justamente a estrutura óssea.

Essa foi a pauta central do talk “Depois do diagnóstico e do tratamento, o que permanece?”, da Casa Clã Mama 2025, um evento realizado por CLAUDIA e Veja Saúde.

No palco, a escritora Patrícia Vellenich, de O Lado Bom do Câncer, Carolina Martinez Bonaldi, da AMGEN, e a Dra. Adriana Orcesi conversaram sobre os novos caminhos de tratamento que favorecem a longevidade e a qualidade de vida, sobretudo no período pós-câncer de mama.

A epidemia silenciosa do século

Em uma fala didática sobre as consequências do tratamento do câncer, a ginecologista Adriana Orcesi destacou a dimensão da osteoporose em pacientes pós-quimioterapia.

“A osteoporose é a epidemia silenciosa do século, porque ela não dá sintoma nos seus estágios iniciais. Hoje, existem 500 milhões de mulheres com osteoporose. Esse número é muito maior do que o de homens, por exemplo.” 

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Apesar da relevância, a condição ainda é subdiagnosticada e negligenciada.“Menos de uma a cada cinco mulheres tem o diagnóstico. Além disso, uma a cada três só chegam a receber o tratamento correto após eventuais fraturas.”, explicou.

Do outro lado do palco, Patrícia dividiu com o público, que assistia atento e emocionado, as dores e dificuldades decorrentes da falta de acompanhamento especializado, que a levou a uma fratura delicada na coluna.

“Eu me machuquei pois não tive esse acompanhamento, meus ossos estavam enfraquecidos. Foi uma dor insuportável, eu tinha choque nas pernas, não conseguia andar. Se eu tivesse sido alertada sobre isso antes, talvez não tivesse acontecido o que aconteceu”, disse. 

Soluções existem, e estão logo ali

Trazendo uma respiro de esperança, Carolina Bonaldi reforçou que há soluções médicas eficazes, como tratamentos e medicamentos específicos, que podem ser aplicados de forma preventiva.

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“Saúde óssea é uma prioridade global. Por isso, o nosso objetivo é garantir que os pacientes tenham acesso ao tratamento correto e no momento correto. E como fazemos isso? Trabalhando com médicos especialistas, instituições de saúde, mas também associações de pacientes.”, contou. 

Por fim, ela ressaltou a importância de olhar para si com cuidado: “Você é a responsável pelo seu bem-estar, pela sua qualidade de vida e, por isso, a maior interessada na sua longevidade deve ser você”. 

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