Ossos fortes, hoje e sempre
A osteoporose atinge muitas mulheres na terceira idade. Para evitá-la, só existe um modo: prevenir desde já!
O leite é a maior e melhor fonte de cálcio
para o corpo. Foto: Dreamstime
Como é que você se imagina daqui a 20, 30 anos? Uma vovó ativa, cheia de gás, capaz de cuidar do jardim e dos netos, ou uma senhora que mal consegue tomar banho sozinha?
Claro que todas nós queremos continuar independentes até o fim da vida. Para isso, é preciso tomar alguns cuidados desde já para evitar a osteoporose, uma das maiores responsáveis por diminuir a mobilidade dos idosos.
A doença costuma se manifestar depois dos 50 anos e atinge principalmente as mulheres, que têm quatro vezes mais chances de desenvolver o mal. Há diversos fatores que explicam essa maior predisposição ao problema, mas o principal deles é a menopausa. Quando paramos de menstruar, o organismo diminui a produção do hormônio estrógeno, que é responsável pela recomposição da massa óssea.
A ciência tem boas novas para quem recebe o diagnóstico de osteopenia, um estágio anterior à osteoporose. Foi criada a terapia de movimento dinâmico: o paciente fica parado sobre uma plataforma, muito parecida com uma balança. Enquanto a engenhoca vibra, a pessoa precisa contrair os músculos, para manter o equilíbrio. Esse processo causa microlesões nos ossos. Assim, o organismo aumenta a produção de células de reconstrução óssea.
O ideal é tomar medidas preventivas antes de chegar a esse estágio, principalmente quanto à alimentação. Cerca de 60% da massa óssea resultam de herança genética. Mas 40% são determinados por fatores ambientais, ou seja, aspectos modificáveis, nos quais podemos interferir, afirma Marise Lazaretti Castro, do Departamento de Osteometabolismo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).