Mulheres vendem barriga de aluguel na internet
Cobrar por prática em que embrião é gerado em outro útero é ilegal no Brasil
Mulheres estão oferecendo na internet serviço de barriga de aluguel. Em apenas uma página do Facebook, “Quero ser barriga de aluguel”, que reúne 2.500 pessoas, pelo menos 40 ofertas são postadas por dia, segundo a Folha.
Muitas das que oferecem aluguel do útero alegam dificuldades financeiras ou o propósito de realização de sonhos, como terminar a faculdade ou fazer uma viagem.
A chamada gravidez de substituição, quando um embrião é gerado no útero de outra mulher, tem o pagamento proibido no Brasil. Pela resolução de 2017, a mais recente sobre o tema, parentes de até quarto grau podem ceder o útero a familiares. Um médico que contrariar a resolução pode até perder o direito de exercer a profissão.
Um dos perigos de quem se oferece para a prática ilegal é que, muitas vezes, a mulher se submete a uma inseminação caseira, sem que o sêmen passe por exames. Com isso, corre o risco de ser infectada por vírus como o HIV.
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