50,9% das mulheres em idade fértil de SP já usaram pílula do dia seguinte
Especialistas defendem que recurso só deve ser usado em caso de emergência, mas avaliam que crescimento indica maior acesso à informação
Mais da metade das mulheres em idade fértil de São Paulo já usou pílula do dia seguinte. A conclusão é do Instituto de Saúde, órgão ligado ao governo do Estado, em parceria com o Núcleo de Estudos em População da Unicamp.
Segundo o levantamento inédito, mulheres entre 14 e 44 anos, que já iniciaram a vida sexual, tinham tomado o remédio de emergência. Entre as mais jovens, na faixa de 20 a 20 anos, o número ultrapassa 67%.
A pesquisa entrevistou cerca de 3.896 mulheres na capital, entre abril e dezembro de 2015. Para a coordenadora do estudo, a médica Tania Lago, professora da Santa Casa, os números podem ser considerados um avanço. “A pílula do dia seguinte está aí para isso e deve ser usada quando a contracepção falha ou não existiu”, afirmou a Folha.
Para o diretor da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de SP, André Malavasi, o aumento também é visto como positivo. “Significa que as mulheres estão tendo acesso à informação e ao método”, disse também a Folha.
Entretanto, os especialistas defendem que ela não deve ser usada de forma rotineira. A justificativa é de que existem outros métodos contraceptivos mais eficientes a longo prazo, como o DIU e o implante subcutâneo.
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