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Inseminação artificial x fertilização in vitro (FIV): entenda a diferença

Tanto a inseminação artificial quanto a fertilização in vitro (FIV) são técnicas de reprodução assistida, mas não são a mesma coisa!

Por Daniella Grinbergas
Atualizado em 15 jan 2020, 20h00 - Publicado em 18 abr 2019, 11h55

Se você está tentando engravidar e não consegue, não se desespere! A ciência dá aquela força com métodos de reprodução assistida. E você certamente já ouviu falar deles: inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV) – mas muita gente confunde ou acha que é a mesma técnica. Nada disso!

Para começar, saiba que a inseminação artificial é bem mais simples, menos invasiva e mais barata. Porém, a fertilização in vitro (FIV), apesar de mais complexa e cara, é a que garante melhores resultados – é o método do famoso bebê de proveta.

Ambas costumam se valer de medicamentos indutores da ovulação. “Em um ciclo menstrual normal a mulher ovula apenas um óvulo. Mas para aumentar as chances com a reprodução assistida, é necessário ter mais óvulos”, explica Alfonso Massaguer, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana e diretor clínico da Mãe.

Para isso, a mulher precisa tomar hormônios, geralmente de aplicação subcutânea, que estimulam a produção dos óvulos. Essa etapa dura de 9 a 12 dias e é acompanhada por ultrassons que atestam o momento certo para os procedimentos.

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Vamos às diferenças entre as técnicas:

 

Inseminação artificial

Como funciona de forma geral: quando o óvulo, ou os óvulos (se a mulher estimulou a ovulação), está maduro, no ponto para fecundação, o médico colhe o sêmen, seleciona os mais rápidos e os coloca dentro do útero por meio de um cateter. Na prática é só um jeito de encurtar o caminho para os espermatozoides, que terão de chegar às tubas uterinas, encontrar os óvulos e fertilizá-los.

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O procedimento: é rápido e indolor – parece que você vai fazer um Papanicolau. Após o procedimento, você fica em repouso por cerca de meia hora e depois pode voltar às atividades normais. Depois de duas semanas, aproximadamente, se faz o teste de gravidez.

(Veronika Zakharova Science Photo Library/Getty Images)

Para quem é indicado: “Para casais com alterações leves no sêmen e distúrbios de ovulação, como no caso da síndrome dos ovários policísticos. Casais homoafetivos femininos e mulheres que querem engravidar por produção independente também buscam bastante a técnica, utilizando sêmen de doador”, diz Assumpto Iaconelli Jr., especialista em reprodução humana e diretor clínico do Fertility Medical Group.

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Taxa de sucesso: aproximadamente 18% por tentativa.

Valor médio: o diretor clínico da Fertility diz que o preço parte de R$ 2500 sem a medicação.

 

Fertilização in vitro (FIV)

Como funciona de forma geral: “Resumidamente, estimulamos a ovulação, aspiramos os óvulos, fertilizamos em laboratório, selecionamos o embrião e colocamos no útero”, simplifica o dr. Alfonso.

O procedimento: segundo a clínica Mãe, a coleta dos óvulos é feita com anestesia, guiada por ultrassom transvaginal, e a aspiração se dá por meio de uma agulha acoplada a um tubo de ensaio. Em seguida, um embriologista avalia o material e faz a fertilização com os espermatozoides também colhidos no dia.

Após a fertilização, espera-se de 3 a 6 dias para que os embriões se desenvolvam ainda no laboratório. “Eles são mantidos em incubadora sob temperatura e mistura de gases adequadas”, afirma o dr. Assumpto. Aí sim eles são transferidos para o útero por meio de um cateter, de forma indolor.

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Depois de duas semanas, aproximadamente, se faz o teste de gravidez.

(Bigmouse108/Getty Images)

Para quem é indicado: As principais indicações são trompas fechadas (ou ruins) e alteração seminal grave. Além disso, a FIV é recomendada em casos de seleção de doenças genéticas, longo tempo tentando, endometriose grave e vasectomia”, explica dr. Alfonso.

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Taxa de sucesso: aproximadamente 45% por tentativa.

Valor médio: o diretor clínico da Fertility diz que o valor aproximado é de R$ 24 mil com medicações inclusas.

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