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Estudos comprovam que mulheres precisam mais do ‘sono-de-beleza’ que os homens

Da próxima vez que o seu namorado ou marido te pedir para sair com ele, tarde da noite de uma sexta-feira, diga que você precisa (muito) mais do seu sono-de-beleza do que ele, e caso o seu amado comece a chiar, pode culpar a ciência

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 28 out 2016, 14h38 - Publicado em 19 abr 2016, 17h04

Da próxima vez que o seu namorado ou marido te pedir para sair com ele, tarde da noite de uma sexta-feira, diga que você precisa (muito) mais do seu sono-de-beleza do que ele, e caso o seu amado comece a chiar, pode culpar a ciência. Pode parecer estranho, mas de acordo com um estudo divulgado na publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, conhecida como Proceedings of the National Academy of Sciences, mulheres têm mais dificuldade em adequar distúrbios causados pela variação dos horários de dormir, em comparação aos homens. 

Para a realização da pesquisa, foram selecionadas 18 mulheres e 16 homens – as 34 pessoas foram retiradas de seus ambientes de convivência, e tiveram seus hábitos cotidianos completamente modificados. Os pesquisadores dessicronizaram os indivíduos de qualquer rotina possível em 24h, e no lugar disso, reprogramaram seu ritmo cicardiano para 28 horas por dia, sem nenhuma luz do Sol capaz de guiá-los em seus afazeres costumeiros. Um efeito muito semelhante acontece com aqueles que trabalham em turnos noturnos, e trocam o dia pela noite. 

A cada 3h após um intervalo de tempo de dez horas, os estudiosos aplicavam testes particulares de acordo com o comportamento de cada um dos participantes em vários quesitos, como sonolência, esforço e humor, enquanto também aplicavam testes objetivos de atenção, memória e controle motor. 

O acréscimo de 4h no intervalo do que pode ser considerado como um dia produziu efeitos muito mais acentuados nos testes particulares, quando comparados com os objetivos realizados; homens e mulheres estavam sonolentos em qualquer etapa, mas ainda sim se saíram bem nas avaliações de memória, conforme disse Nayantara Santhi à Yahoo Beauty, uma pesquisadora PhD no assunto, que trabalha no Surrey Sleep Center, na University of Surrey: “No entanto, quando passamos um longo tempo em claro, ou quando ficamos acordados à noite em uma balada, as mulheres ficam, certamente, mais sonolentas do que os homens.”

De acordo com um dos autores do levantamento, Derk-Jan Dijk, também PhD na área e diretor do Surrey Sleep Center, não é novidade para os cientistas que distúrbios do sono tendem a afetar mais profundamente pessoas do gênero feminino, que do masculino: “A primeira pesquisa sobre o assunto foi publicada em 1984, o pesquisador do sono Rutger Wever reportou seis tipos diferentes de ritmo cicardiano, assim como, as diferenças no intervalo em que as pessoas dormem quando os participantes estudados estão dormindo pouco. O nosso estudo foca na regulação do intervalo de sono durante depois de despertar.”

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Isso significa que você precisa dormir. “Aqui estão alguns fortes indícios de que mulheres precisam dormir um pouquinho a mais do que seus companheiros, e que certamente, possuem um sono mais profundo”, comentou Santhi.

Por fim, em suas anotações, os autores notaram que suas pesquisas anteriores sugerem que pessoas do gênero feminino têm maior tendência a ocorrência de distúrbios do sono, do que homens, mesmo que estes possuam uma carga de trabalho superior – desde que não seja uma jornada noturna. Desde o tempo em que mulheres possuem uma dupla jornada, isto é, o trabalho não implica na redução significativa das responsabilidades de mães, até mesmo nos dias de folga – e consequentemente dormem menos do que os machões, esses resultados já eram de se esperar. Mas este novo levantamento dá a dica: alterar sua rotina na hora de dormir influenciam não só na sonolência, mas também no humor de cada uma.

Fora dos laboratórios, caso você seja uma workaholic, fique atenta, você precisa dormir mais que aqueles quinze minutinhos. 

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