Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Super Black Friday: Assine a partir de 5,99

Doenças erradicadas: quais têm risco de voltar se a gente não se vacinar?

A queda nas taxas de vacinação no Brasil pode trazer o retorno de perigosas doenças. Saiba quais são elas.

Por Nathalia Giannetti
Atualizado em 18 abr 2024, 09h26 - Publicado em 8 fev 2019, 15h26
vacina
 (GettyImages / Davizro/Reprodução)
Continua após publicidade

Os dados são alarmantes: a imunização da população brasileira tem caído muito nos últimos anos, segundo o relatório da Unicef, divulgado em julho de 2018. Os números mostraram que o índice foi o mais baixo em 16 anos. Assim, doenças que antes eram consideradas erradicadas voltaram a ameaçar o país – segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018 foram confirmados 10.274 casos de sarampo.

E o que as pessoas precisam entender é que essa e outras enfermidades são facilmente evitadas se mantivermos o calendário de vacinação em dia.

A maioria toma as vacinas na infância, mas se você não tomou alguma, saiba que é possível resolver isso em qualquer posto de saúde!

Veja quais são as doenças que mais nos preocupam:

Sarampo

Se não estiver imunizada, você pode ser um alvo fácil para o sarampo, pois esta é uma doença transmitida pelo ar“O grande problema é que uma pessoa pode transmitir o vírus mesmo antes de ele causar os sintomas“, explica o infectologista Bernardo Almeida. Assim, a disseminação acaba sendo mais rápida e silenciosa.

Por atacar o sistema respiratório e nervoso, o sarampo traz complicações pulmonares e neurológicas, que podem até levar a óbito, dependendo da intensidade. Há casos em que a doença deixa sequelas, como “comprometimento neurológico após uma inflamação no sistema nervoso”, exemplifica o infectologista. 

Continua após a publicidade

O maior risco está relacionado às crianças pequenas, principalmente aquelas com menos de 2 anos – lembrando que o sarampo já foi uma das maiores causas da mortalidade infantil.

Apesar do ideal ser tomar a primeira dose da vacina aos 12 meses de idade (a chamada tríplice viral) e a segunda aos 15 meses (tetraviral), é possível se vacinar contra o sarampo depois disso. Então, corra para o posto de saúde se você ainda não está prevenida!

Poliomielite

A doença que atingiu o país com força total nas décadas de 60 e 70 estava erradicada na América desde 1994. Em junho de 2018, no entanto, a poliomielite, causada pelo poliovírus, voltou a aparecer na Venezuela e pode ser só questão de tempo até ela ressurgir no Brasil se a gente não se prevenir.

O perigo da pólio é que a maioria das pessoas não sente nada ao contrair o vírus. “Apenas 5-10%  possuem sintomas“, conta o Dr. Almeida. Dentre aqueles que desenvolvem os sintomas, alguns correm o risco de ter a paralisia, porque o vírus ataca a medula óssea, com risco de sequelas pelo resto da vida (como atrofia do membro afetado e necessidade de ventilação mecânica, quando o vírus atinge a musculatura respiratória).  

Continua após a publicidade

Em casos em que o sistema respiratório é afetado, o atendimento médico deve ser urgente, pois a doença pode ser fatal.

A vacina contra a poliomielite tem doses injetáveis (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço via oral (a chamada gotinha). Se você não foi imunizada na infância, pode ser agora – consulte seu médico. 

Rubéola

Esta também é uma doença altamente contagiosa. De acordo com o Ministério da Saúde, no final da década de 90, foram confirmados cerca de 30 mil casos de rubéola no país, com surtos em diversos estados. A situação só melhorou alguns anos mais tarde, após as campanhas de vacinação.

O último caso confirmado da enfermidade aconteceu em 2008 e, desde então, o Brasil chegou a receber um documento da verificação da eliminação da rubéola. 

Continua após a publicidade

Caso a doença retorne, o maior risco é para mulheres grávidas, uma vez que o vírus pode ser transmitido ao feto, causando inúmeras complicações. “Além de estar relacionado a aborto e baixo peso ao nascimento, o bebê pode desenvolver uma série de problemas, como surdez, malformações cardíacas e lesões oculares“, diz o infectologista. 

A orientação é para a primeira dose da vacina ser aplicada aos 12 meses de vida e o reforço, entre quatro a seis anos de idade, mas ela pode ser tomada na fase adulta também.

Se você estiver pensando engravidar, faça um exame de sangue para conferir se está imunizada. Caso o resultado seja negativo, tome a vacina e espere pelo menos um mês para começar as tentativas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 3,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$47,88, equivalente a R$3,99/mês.