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Dasa traz para o Brasil novos testes diagnósticos para doença de Alzheimer

75% das pessoas² não sabem que convivem com a enfermidade e os exames ajudam a identificá-la, aumentando a qualidade de vida de pacientes e familiares

Por Abril Branded Content
Atualizado em 30 set 2022, 16h22 - Publicado em 9 set 2022, 13h33

Falta de memória, repetições da mesma pergunta, dificuldade de acompanhar uma conversa, dirigir ou encontrar as palavras para expressar ideias ou sentimentos, além de irritabilidade, desconfiança e tendência ao isolamento.1 Esses sintomas não raramente levam ao diagnóstico da doença de Alzheimer,2 a forma mais comum de demência neurodegenerativa em idosos.1

O nome da condição, de difícil pronúncia, faz referência ao neuropatologista alemão Alois Alzheimer, primeiro médico que descreveu a patologia, em 1907.3 O medo de receber esse diagnóstico não é à toa: mais de 55 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo,2 75% delas não sabem2 disso e seu prognóstico é difícil tanto para o paciente quanto para sua família. O Alzheimer também é a sétima maior causa de mortes no planeta.

O desafio do diagnóstico

Dr. José Leite, médico nuclear do CDPI, laboratório de medicina diagnóstica no Rio de Janeiro, pertencente à Dasa
(Dr. José Leite, médico nuclear do CDPI, laboratório de medicina diagnóstica no Rio de Janeiro, pertencente à Dasa/Divulgação)

De acordo com o dr. José Leite, médico nuclear do CDPI, laboratório de medicina diagnóstica no Rio de Janeiro, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, a doença sempre teve uma indicação desafiadora. “O diagnóstico era primariamente clínico, baseado na história do paciente, em testes neuropsicológicos e em exames de imagem, não específicos para o diagnóstico da doença”, diz o especialista.

Felizmente, a medicina avançou na detecção dessa condição. Recentemente, a Dasa trouxe para o Brasil dois novos exames capazes de identificar a doença. Um deles é o PET amiloide Florbetabeno (PET-CT com Florbetabeno-18F), um teste de imagem não invasivo que mede a carga de placas beta-amiloide, marcador mais específico para a confirmação da doença. “Nós injetamos um medicamento minimamente radioativo que se liga às placas no cérebro, identificando-as. Com esse exame, é possível a identificação de uma das digitais biológicas do Alzheimer, que antes só era possível avaliar depois da morte”, relata o dr. José.

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Dra. Livia Avallone, especialista em patologia clínica do Alta Diagnósticos, em São Paulo
(Dra. Livia Avallone, especialista em patologia clínica do Alta Diagnósticos do grupo Dasa/Divulgação)

A chegada desse teste veio acompanhada por outra grande novidade: um exame diagnóstico de sangue recém-aprovado nos Estados Unidos. Segundo a dra. Livia Avallone, especialista em patologia clínica do Alta Diagnósticos, em São Paulo, que também faz parte da Dasa, a tecnologia usada é a espectrometria de massas, capaz de detectar análitos em pequena quantidade, como é o caso das proteínas beta-amiloide. “A metodologia mais utilizada antes era a Elisa, que apresenta algumas limitações de sensibilidade quando comparada à espectrometria de massas”, comenta a médica.

dr. Cristovam Scapulatempo, diretor médico da Dasa
(Dr. Cristovam Scapulatempo, diretor médico da Dasa/Divulgação)

Para o dr. Cristovam Scapulatempo, diretor médico da Dasa, esses exames podem fazer a diferença na vida de quem tem a doença. “O diagnóstico precoce possibilita desacelerar a progressão da patologia e permite mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família”, reforça.

Atenção aos sinais da doença

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Setembro ficou conhecido como Mês Mundial da Doença de Alzheimer, e diversas ações alertam sobre o fato de que a enfermidade é progressiva e ainda não tem cura, mas costuma aparecer de forma lenta.1 O tratamento tem como objetivo preservar por mais tempo as funções intelectuais do paciente e apresenta melhores resultados quando iniciado nas fases precoces.4

Na forma inicial da doença, aparecem alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. No estágio 2, dificuldades para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. No terceiro, há resistência à execução de tarefas, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer e deficiência motora. O estágio 4 é o terminal, com restrição do paciente ao leito, perda da fala e infecções consequentes do imobilismo. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre oito e dez anos.1

Os fatores de risco são idade, histórico familiar e menor quantidade de estímulos cerebrais. Infelizmente, a doença de Alzheimer ainda não tem uma forma de prevenção específica, mas acredita-se que manter a mente ativa – por meio de leitura, jogos, atividades em grupo – e hábitos saudáveis pode retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença.5

O PET-CT com Florbetabeno-18F está disponível, inicialmente, nos laboratórios de medicina diagnóstica da Dasa:  Alta (SP e RJ), Delboni (SP), CDPI (RJ), além do Hospital Paraná, em Maringá (PR) e o exame de sangue para risco de Alzheimer pode ser encontrado nos laboratórios de medicina diagnóstica da Dasa, como Alta Excelência Diagnóstica, Delboni Auriemo, Lavoisier, Bronstein, Salomão Zoppi, Exame, Frischmann Aisengart, Sérgio Franco, Lâmina, Cerpe, Cedic/Cedilab, Image, Leme, entre outros.

Referências:

  1. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Doença de Alzheimer. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-alzheimer-3/. Acesso em: 15 ago 2022. 
  2. Alzheimer’s Disease International. World Alzheimer Report 2021: Journey through the diagnosis of dementia. Disponível em: https://www.alzint.org/u/World-Alzheimer-Report-2021.pdf. Acesso em: 15 ago 2022.
  3. Scientific Electronic Library Online Brasil. Doença de Alzheimer. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbp/a/DbpBDqKVTnsfyF3HHTDCkNN/. Acesso em: 15 ago 2022.
  4. Alzheimer’s Association Brasil. Alzheimer e demência no Brasil. Disponível em: https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp. Acesso em: 15 ago 2022.
  5. Ministério da Saúde. Alzheimer. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer. Acesso em: 15 ago 2022.
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