Corrimento: tudo o que você precisa saber
Alterações no corrimento podem indicar problemas de saúde. Veja como identificar doenças e os tratamentos
Você sabia que o corrimento protege
o corpo de infecções?
Foto: Getty Images
Toda a mulher apresenta uma umidade natural produzida pela mucosa da vagina. Essa secreção, aliás, é importante para garantir a lubrificação do órgão durante o sexo e protegê-lo de infecções.
“O corrimento apresenta condições ideais para a proliferação de uma bactéria responsável por manter o ph da região mais ácido, dificultando, assim, a proliferação de germes e bactérias que podem prejudicar o organismo”, afirma o ginecologista Edílson Ogeda, do Hospital Samaritano (SP).
Ter corrimento é normal
A quantidade com a qual essa secreção é produzida varia de pessoa para pessoa e depende de fatores hormonais.
Antes da menstruação, por exemplo, é normal ter um corrimento intensificado graças ao aumento dos níveis de progesterona. Já na menopausa, quando há uma menor produção deste, a secreção vaginal diminui.
Quando algo está errado
Para que seja considerada normal, a secreção deve ser parecida com a clara do ovo, ou seja, translúcida e viscosa. “Corrimentos de coloração branca opaca ou em outros tons muito fortes, como amarelo, verde ou marrom, podem estar relacionados a uma infecção”, afirma o ginecologista da Unifesp Cláudio Bonduki.
Em muitos casos, a secreção anormal vem acompanhada de outros sintomas, como dor durante a relação sexual, corrimento com cheiro forte e coceira nos genitais.
Quais são as causas?
Normalmente, as infecções surgem por falta de higiene íntima ou durante o ato sexual desprotegido. “É possível ainda também infectar-se toda vez que estivermos com imunidade baixa”, afirma Ogeda.
5 dicas para minimizá-lo
1) Prefira as calcinhas de algodão.
2) Procure não vestir roupas muito apertadas.
3) Use um sabão neutro para lavar as partes íntimas.
4) Evite o máximo que puder o uso de protetores diários, já que eles dificultam a transpiração do local.
5) Durma sem calcinha.