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Conheça os principais tipos de micose e se previna contra eles no verão

No verão, as micoses se alastram pelos corpos brasileiros. Saiba como diminuir os riscos de ser vítima dessa doença de pele.

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 16 jan 2020, 05h20 - Publicado em 18 nov 2018, 00h16
People scratch the itch with hand, Arm, itching, Concept with Healthcare And Medicine. (Tharakorn/Getty Images)
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Micose é um termo bem amplo: todas as doenças de pele causadas por fungos, seja na extensão do corpo, nas unhas ou no couro cabeludo, são micoses. Em comum elas têm a preferência por lugares quentes, úmidos e abafados para se proliferar.

Alguns fatores levam umas pessoas a terem mais micoses que outras. O primeiro é o conjunto de hábitos, pois quem usa roupas muito justas, de tecidos sintéticos (que não permitem que a pele respire) e mesmo úmidas cria aquele ambiente ideal para os fungos de que falamos ali em cima. Outro é o fato de ter ou estar com a imunidade comprometida, situação em que o organismo fica mais aberto para o ataque dos fungos.

Para evitar que a pele seja acometida pelos fungos e pela micose, portanto, é importante mantê-la sempre seca e arejada. E também saudável: a pele hidratada diariamente e livre de rachaduras causadas por ressecamento é mais resistente e oferece menos portas de entrada para a ação dos fungos.

Conheça, a seguir, os principais tipos de micoses de pele, como evitar e tratar.

Tinea

Micose de pele que pode aparecer em qualquer parte do corpo, normalmente por contato pele e pele com quem esteja com o fungo ou por usar roupas, sapatos e toalhas dessa pessoa. Ela tem o formato de placas arredondadas escamosas, vermelhas e que causam muita coceira. Trata-se com cremes e pomadas antifúngicos ou medicação via oral.

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Tinea intertiginosa

É a micose em regiões de dobras (virilha, vão entre as nádegas, área embaixo dos seios), que são naturalmente abafadas. Também são vermelhas e também causam coceira. O tratamento é com cremes ou medicação via oral.

Tinea capitis

Micose no couro cabeludo e em áreas do corpo que tenham pelos. Causa coceira, vermelhidão e, em casos em que a pessoa demore muito para procurar tratamento, queda de fios. Tratada com xampus e comprimidos antifúngicos.

Tinea versicolor

É a popular micose de praia, que aparece nas áreas que tenham ficado sob roupas úmidas durante horas. Vem com manchas claras ou escuras e descamação. Para tratá-la é necessário recorrer a cremes, xampus e loções antifúngicos.

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Candidíase

É uma micose mais específica, causada pelo fungo cândida na região vaginal e na boca (“sapinho”) e também em regiões de dobras. Também causa coceira e vermelhidão. Quando é vaginal, normalmente é acompanhada de corrimento; a oral traz manchas brancas no interior da boca e rachaduras do lado de fora. O tratamento é feito com pomadas e cremes antifúngicos específicos para o fungo cândida.

Frieira

Também conhecida como pé-de-atleta, é aquela micose que se prolifera entre os dedos dos pés. As condições mais comuns que levam à frieira são deixar os pés abafados em sapatos fechados por muito tempo ou andar descalça em ambientes potencialmente contaminados, como beiras de piscinas e vestiários públicos (de academias e clubes, por exemplo). Por isso, é importante secar bem os pés depois do banho, usar meias de algodão e usar chinelos nesses lugares citados.

As frieiras deixam a área afetada sensível, com muita muita muita coceira, fissuras e ardência. São tratadas com antifúngicos tópicos líquidos – que vão arder ao penetrar nas fissuras – e com medicamentos via oral.

Fontes: médicas dermatologistas Helga Clementino (da SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia) e Anelise Ghideti (da AE Skin Center de São Paulo)

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