O que se sabe sobre o comprimido contra Covid-19 aprovado no Reino Unido
O país foi o primeiro no mundo a conceder autorização, o remédio provavelmente não deve ser utilizado para substituir a vacina
Nesta quinta-feira (4), a agência regulatória do Reino Unido concedeu uma autorização condicional para o comprimido contra a Covid-19, que foi desenvolvido pela farmacêutica Merck, conhecida pelo Brasil como MSD.
O país europeu foi o primeiro a dar autorização ao medicamento, que ainda está em avaliação pelas agências regulatórias dos Estados Unidos e da União Europeia. Confira o que se sabe sobre o medicamento:
Apesar da liberação, ainda não está claro se o comprimido será vendido em farmácias. De acordo com a agência britânica, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do país irá confirmar de que forma o medicamento será destinado aos pacientes.
O medicamento, molnupiravir, será chamado de Lagevrio comercialmente no país e o remédio não deve ser usado para substituir a vacinação contra o coronavírus.
Foi autorizado o uso do remédio em pessoas com Covid-19 leve a moderada e com pelo menos um fator de risco para que a doença avance para o estágio grave, como obesidade, idade avançada, diabetes ou doenças cardíacas.
A agência regulatória recomenda que o comprimido seja utilizado o mais rapidamente possível após o diagnóstico positivo da Covid-19 e também em 5 dias após o início dos sintomas.
No começo de outubro deste ano, a Merck anunciou que o remédio experimental contra o coronavírus reduziu as hospitalizações e mortes quando utilizado em pessoas no início da infecção da doença.
Os pacientes que receberam o medicamento em até 5 dias após o início dos sintomas nos testes, tiveram cerca de metade da taxa de hospitalização e de morte em comparação a quem recebeu um comprimido inativo. E o molnupiravir não funciona em pacientes com quadros graves da Covid-19.
Autorização
Um esquema nacional de Autorização de Comercialização Condicional (CMA, na sigla em inglês), foi introduzido pela agência regulatória britânica para novos medicamentos na Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia), que entrou em vigor desde 1º de janeiro de 2021.
A autorização condicional é destinada a medicamentos que atendem uma necessidade médica que ainda não foi contemplada, como doenças graves e com risco de vida que não tem métodos de tratamento satisfatórios disponíveis ou quando o produto oferece uma vantagem terapêutica importante.
Uma autorização desse tipo pode ser concedida pela agência quando os dados clínicos não estiverem completos, mas estarão disponíveis em breve.
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