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Como vai funcionar o plano de vacinação bivalente contra covid-19?

A primeira fase do esquema de imunização dos grupos de risco começou nesta sexta-feira (27)

Por Raíssa Basílio
Atualizado em 27 jan 2023, 12h48 - Publicado em 27 jan 2023, 12h48
Coronavírus
Entenda a vacinação com o imunizante bivalente.  ((Foto: Malte Mueller)/Getty Images)
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O Ministério da Saúde divulgou, nesta semana, o plano de vacinação contra covid-19 para o ano de 2023. Diferente dos últimos anos, desta vez, são os imunizantes bivalentes da Pfizer e as primeiras doses começam a ser explicadas hoje (27), para os grupos de risco.

As vacinas bivalentes diferem da primeira leva, a monovalente que foi criada com base na cepa da doença que surgiu em Wuhan, na China. Essa nova dose de reforço foi criada para fornecer uma proteção extra, incluindo a variante ômicron e as subvariantes.

Como vai funcionar o esquema de vacinação?

Semelhantes às outras vezes, os grupos de risco, gestantes e profissionais de saúde são os primeiros a se vacinar. O plano de imunização foi dividido em quatro fases, com ordem de prioridade:

Fase 1 – Com 70 anos ou mais, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

Fase 2 – 60 a 69 anos;

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Fase 3 – Gestantes e puérperas;

Fase 4 – Profissionais da saúde.

As vacinas bivalentes da Pfizer já foram autorizadas para uso na população a partir dos 12 anos. Está ainda em análise pela Anvisa o pedido para aplicação em crianças de 5 a 11 anos. Vale ressaltar, que só poderá tomar a bivalente quem tiver tomado pelo menos duas doses contra a Covid monovalentes – que seguem disponíveis no SUS desde 2021. 

Por que devemos tomar o reforço com a bivalente?

A dose de reforço com a vacina bivalente deve expandir a imunização, especificamente tratando da variante ômicron. Segundo as informações do G1, pesquisas apontam que o reforço dessa nova leva de imunizante gera uma melhor resposta imune, aumentando substancialmente os níveis de anticorpos neutralizantes contra as subvariantes da ômicron.

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No entanto, isso não significa que a vacina monovalente não tem eficácia. Devemos lembrar como as coisas melhoraram quando a população do país passou a ser vacinada. As doses monovalentes possuem efetividade contra a doença na forma grave e óbitos.

Quando a vacina bivalente será liberada para a população em geral?

O Ministério da Saúde ainda não tem uma data prevista para ampliar o uso das vacinas bivalentes da Pfizer na população em geral. Isso porque o estoque hoje ainda é limitado. Provavelmente, nas próximas semanas, tenhamos mais informações.

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