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Como prevenir doenças mais comuns em mulheres

Centros especializados na saúde feminina são aliados na identificação, prevenção e tratamento da endometriose, hipertensão e problemas digestivos

Por Abril Branded Content
Atualizado em 8 Maio 2023, 10h45 - Publicado em 7 Maio 2023, 12h00

Você, às vezes, sente dores e não sabe exatamente de onde elas vêm? Nem sempre é fácil identificar a origem de um incômodo, mas, nem por isso, é algo que deva ser deixado de lado. Toda mulher sabe que a saúde feminina tem algumas particularidades e é importante ficar atenta a sinais que possam alertar para o desenvolvimento de certas doenças crônicas, como a endometriose1, a hipertensão2 e os males relacionados ao trato digestivo.3

Nesses casos, o acompanhamento médico e preventivo é fundamental, incluindo exames assertivos e tratamentos adequados a cada caso. Pensando nesse cenário, a Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, oferece centros exclusivos voltados para o atendimento da mulher, nos quais a integração de serviços garante maior comodidade e assertividade para o cuidado da saúde feminina.

No Rio de Janeiro, o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que faz parte da Dasa, conta com o CHN Mulher, e lá, as pacientes têm acesso à atendimento ambulatorial em 12 especialidades, podem realizar exames e utilizar a emergência obstétrica e ginecológica, assim como o centro cirúrgico robótico e o núcleo especialista em endometriose.

Os desafios de conviver com a endometriose

Apesar de ser conhecida por causar dores e cólicas frequentes e bastante intensas, é possível que a endometriose seja, também, uma doença silenciosa, o que dificulta o diagnóstico precoce.

De acordo com o dr. Thiago Borges, cirurgião especializado em endometriose do CHN, a demora entre os primeiros sintomas e a identificação da doença pode ser de até dez anos, deixando possibilidades para, inclusive, afetar a fertilidade de algumas pacientes. “O tratamento adequado e precoce é a chave do sucesso. As mulheres não devem considerar normal sentir cólicas fortíssimas durante a menstruação ou ter dor na relação sexual. Outros sinais de alerta são incômodo, sangramento intestinal e urinário durante a menstruação e dificuldade para engravidar”, afirma.

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Thiago Borges, cirurgião especializado em endometriose do CHN -
Thiago Borges, cirurgião especializado em endometriose do CHN – (Dasa/Divulgação)

Segundo dados do Ministério da Saúde, uma em cada dez mulheres tem endometriose, afetando mais de 8 milhões de brasileiras. Ela é causada por uma inflamação das glândulas que ficam fora da cavidade uterina e pode afetar outros órgãos, como o intestino e a bexiga. Os fatores de risco para a doença incluem a prematuridade e o baixo peso no nascimento, menstruação precoce e fatores genéticos.1

“Hoje, os tratamentos incluem abordagem multidisciplinar para controle dos sintomas e melhora na qualidade de vida. Para as pacientes que não respondem ao tratamento clínico ou que tenham infertilidade ou complicações causadas pela endometriose, podem ser indicadas cirurgias por via minimamente invasiva, que foram otimizadas com a chegada da cirurgia robótica. Mas cada caso deve ser avaliado individualmente”, alerta o especialista.

As pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de endometriose devem observar de perto os sintomas com o apoio de uma equipe multidisciplinar especializada, composta de ginecologistas, urologistas, coloproctologistas, médicos da dor, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. “O CHN Mulher oferece tudo isso em um só lugar”, aponta o dr. Thiago.

Mulheres e a hipertensão arterial

O diagnóstico precoce também é o maior desafio para a hipertensão. A doença é mais comum em mulheres, principalmente após os 50 anos de idade.4 Esse fator pode ser explicado por conta da chegada da menopausa, como explica o dr. Fabrício Assami, cardiologista do Hospital Santa Paula, pertencente à Dasa, em São Paulo. Dentro do hospital existe uma unidade do Delboni, que também pertence à rede.

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Fabrício Assami, cardiologista do Hospital Santa Paula -
Fabrício Assami, cardiologista do Hospital Santa Paula – (Dasa/Divulgação)

“Dados mundiais publicados em 2021 mostraram que a incidência de hipertensão dobrou nas últimas três décadas. Quase metade dos pacientes não sabiam do diagnóstico e a condição estava controlada em somente 23% das mulheres, contra 18% em homens”, reforça o especialista. A condição é um fator de risco importante para infarto do miocárdio, derrame e doença renal. E pode ser causada por envelhecimento e histórico familiar, além de sedentarismo, obesidade, tabagismo, alto consumo de sal e bebidas alcoólicas.

O controle inadequado da condição tem potencial para impactar negativamente a qualidade de vida e o aumento da mortalidade. O tratamento começa com a mudança de hábitos, mas é fundamental conversar com um cardiologista para pensar em outras medidas. “Quando os ajustes no estilo de vida não são suficientes, é possível que seja necessária a utilização de medicamentos e acompanhamento médico próximo”, diz.

Saúde intestinal: uma preocupação delas

A saúde digestiva também deve ser um motivo de atenção na rotina feminina de cuidados com a saúde. A dra. Zuleica Barrio Bortoli, gastroenterologista e coordenadora médica do Núcleo Especializado em Doenças Intestinais Complexas (Nedic) do Hospital Brasília, referência de atendimento da Dasa no Distrito Federal, reforça que os problemas podem acontecer em qualquer parte ao longo do trato digestivo. A unidade também conta com um Núcleo de Cuidado Integral à Saúde da Mulher.

Zuleica Barrio Bortoli, gastroenterologista e coordenadora médica do Núcleo Especializado em Doenças Intestinais Complexas (Nedic) do Hospital Brasília -
Zuleica Barrio Bortoli, gastroenterologista e coordenadora médica do Núcleo Especializado em Doenças Intestinais Complexas (Nedic) do Hospital Brasília – (Dasa/Divulgação)

Isso acontece porque o processo digestivo não ocorre apenas no estômago, ele começa na boca e envolve outros segmentos do tubo digestivo, como esôfago, intestino delgado, intestino grosso, reto até a saída dos restos alimentares digeridos e não absorvidos, pelo ânus, em forma de fezes.

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O fato de os problemas gastrointestinais acometerem mais as mulheres do que os homens tem como possíveis causas condições hormonais e alterações emocionais. Os principais sintomas são dispépticos, como azia, empachamento, náuseas, distensão e dor abdominal. A constipação intestinal crônica também é frequente, associada ou não à síndrome do intestino irritável (SII).

Para minimizar ou até mesmo evitar o surgimento dessas condições, a dra. Zuleica recomenda evitar o consumo de bebidas gasosas e alcoólicas, mastigar bem os alimentos, evitar alimentos gordurosos, industrializados ou condimentados, não fumar, fazer exercícios físicos regularmente, se hidratar bem e ingerir fibras. “Ao sabermos que temos mais chances de desenvolver essas doenças, devemos estar atentas e nos cuidar ativamente. Isso contribui para termos maior qualidade de vida e menos desafios na saúde”, indica a médica.

Referências

1.Ministério da Saúde. Endometriose: uma a cada 10 mulheres sofre com os sintomas. Disponível em:

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/marco/endometriose-uma-a-cada-10-mulheres-sofre-com-os-sintomas.

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2. Organização Pan-Americana da Saúde. Mundo tem mais de 700 milhões de pessoas com hipertensão não tratada. Disponível em:

https://www.paho.org/pt/noticias/25-8-2021-mundo-tem-mais-700-milhoes-pessoas-com-hipertensao-nao-tratada.

 

3. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Saúde da Mulher. Disponível em:

https://bvsms.saude.gov.br/saude-da-mulher-7/.

 

4. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Hipertensão. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/hipertensao-18/.

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