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Como está o seu colesterol?

No Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, Dasa aponta riscos do descontrole desse índice, que pode gerar doenças cardiovasculares graves

Por Abril Branded Content
Atualizado em 9 ago 2022, 11h43 - Publicado em 8 ago 2022, 21h33
Dasa
 (Dasa/Divulgação)
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As siglas LDL e HDL podem parecer desconhecidas para algumas pessoas, mas conhecer o significado delas contribui – e muito – para uma vida mais saudável e com menos risco de enfermidades. Isso porque essas letrinhas representam, respectivamente, low density lipoprotein, chamado popularmente de “mau colesterol”, e high density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade, uma molécula que transporta as partículas de colesterol ruim. E por que saber disso é tão importante?

De acordo com o dr. Carlos Eduardo Suaide, coordenador médico de cardiologia da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, o colesterol é uma gordura importante no organismo, fundamental para a constituição das membranas celulares e produção de vitaminas, ácidos biliares e hormônios.1 “Do total de colesterol dosado em nosso corpo, cerca de 75% nós mesmos produzimos, e os outros 25% vêm da alimentação. Quando esse índice está aumentado, é um grande fator de risco para a saúde cardiovascular, principalmente quando associado a hipertensão arterial, diabetes, tabagismo e sedentarismo”, aponta o especialista, que também é cardiologista do Delboni Auriemo, marca paulistana de medicina diagnóstica da Dasa. 

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Carlos Eduardo Suaide, coordenador médico de cardiologia da Dasa – (Dasa/Divulgação)

O tipo de colesterol que, em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias e formar placas que aumentam o risco de infarto e derrame é o LDL. Já o HDL é o responsável por transportar o colesterol ruim de volta para o fígado, onde acontece grande parte de sua fabricação.1 

Esse é um grande ponto de atenção. Afinal, as doenças cardiovasculares em decorrência do colesterol alto são a principal causa de mortes no mundo e tiram a vida de 100 000 brasileiros por ano, segundo o Ministério da Saúde.1 Para conscientizar sobre a condição, no dia 8 de agosto é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Colesterol. A data foi criada justamente com o objetivo de prevenir problemas no coração.2

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Diagnóstico e prevenção

A dra. Rosita Fontes, endocrinologista do laboratório Lâmina, no Rio de Janeiro, que também faz parte da Dasa, explica que a maioria das pessoas tem colesterol elevado por razões genéticas. Mas, muitas vezes, é possível que apresentem o problema e nem saibam disso. “O hábito de manter uma alimentação rica em gorduras saturadas e pobre em fibras pode piorar essa tendência familiar. Também é importante ter em consideração que a obesidade e a falta de exercícios físicos são fatores que podem predispor ao aumento dos triglicerídeos e diminuição do HDL, o que colabora mais ainda para o desenvolvimento das doenças vasculares e do coração”, diz.

Rosita Fontes, endocrinologista do laboratório Lâmina -
Rosita Fontes, endocrinologista do laboratório Lâmina – (Dasa/Divulgação)
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O colesterol alto é uma condição silenciosa, que não apresenta sintomas.1 De acordo com a dra. Fernanda Lopes, endocrinologista do Exame Medicina Diagnóstica, marca pertencente à Dasa, no Distrito Federal, o diagnóstico preventivo é o principal aliado para reduzir casos graves e minimizar o risco genético dessas doenças no organismo. “É preciso monitoramento dos níveis de lipídios para prevenir problemas complexos. Os exames preventivos devem ser realizados pelo menos a cada 12 meses”, recomenda. 

Segundo o dr. Carlos Eduardo Suaide, o teste diagnóstico mais utilizado para saber como está o colesterol é a dosagem sanguínea de Colesterol Total e Frações: “um exame simples de sangue que, na maioria das vezes, necessita apenas de 12 horas de jejum e nos informa a quantidade de colesterol total, HDL, LDL e VLDL (frações do colesterol). Os valores de normalidade variam de acordo com o risco cardiovascular de cada um. Pessoas com baixo risco podem ter metas mais altas de colesterol, já as que têm alta probabilidade devem buscar índices mais baixos”, afirma. 

O especialista explica que é importante também fazer uma avaliação clínica e, se houver suspeita de outras comorbidades, como diabetes e hipertensão arterial, há um vasto arsenal de exames a serem realizados. “Entre eles estão a dosagem de açúcar no sangue, para afastar a hipótese de diabetes; o MAPA (monitorização ambulatorial da pressão arterial), na suspeita de hipertensão arterial; e, para avaliação de doença coronariana, o teste ergométrico, o ecocardiograma, a cintilografia miocárdica e a angiotomografia das artérias coronárias são fundamentais”, aponta.

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Há, ainda, métodos de diagnósticos genéticos que devem ser realizados quando existe um tipo de elevação do nível de colesterol no sangue de origem genética, o que exige maiores cuidados e tratamento precoce por conta do risco cardiovascular aumentado.

A dra. Fernanda Lopes lembra também do exame de perfil lipídico, que pode revelar como estão as gorduras no sangue. “Se os índices estiverem alterados, o paciente não deve desanimar. Mas é importante procurar um médico para avaliar se existe uma condição genética associada e começar algumas mudanças na rotina”, diz a médica.

O importante é se manter vigilante com os cuidados do dia a dia, com hábitos saudáveis1 e não se esquecer de sempre consultar um profissional de saúde. “Converse com o seu médico. Ele vai orientá-lo sobre as medidas a serem tomadas e avaliará se há necessidade de associar medicamentos para baixar o colesterol”, reforça a dra. Fernanda.

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Referências:

[1] Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. 08/8 – Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/08-8-dia-nacional-de-prevencao-e-controle-do-colesterol-2/. Acesso em: 04 ago 2022.

[2] Sociedade Brasileira de Diabetes. Dia Nacional de Combate ao Colesterol. Disponível em: https://diabetes.org.br/colesterol-e-alimentacao/. Acesso em: 04 ago 2022.

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