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A ciência comprova: o fim de semana deveria MESMO ter três dias

Estes estudos são os argumentos perfeitos para quem defende o aumento desse tempinho maravilhoso.

Por Giovana Feix
Atualizado em 21 jan 2020, 06h05 - Publicado em 22 ago 2016, 08h02

Chegou segunda, e, com ela, aquela clássica (e sonolenta) sensação: como pode o fim de semana passar tão rápido? Como é que ele já acabou?

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Estudos recentes na área da medicina, do sono, das ciências cognitivas e da psicologia organizacional têm sugerido (para nossa alegria) que o ideal seria um fim de semana mais longo – com três dias, por exemplo. Entenda alguns dos principais motivos dessa sugestão:

Saúde do corpo 

Uma pesquisa analisou os dados de 25 estudos feitos entre a Europa, a Austrália e os Estados Unidos. No total, foram cerca de 600.000 as pessoas, homens e mulheres, que contribuíram com as informações coletadas. E os resultados sugerem, principalmente, que os indivíduos que trabalham 55 horas por semana ou mais têm 33% mais chance de um derrame cerebral, em comparação a quem trabalha menos de 40 horas por semana. Quem trabalha mais também tem, aparentemente, 13% mais chance de ter doenças cardíacas.

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Saúde do sono

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De acordo com um relatório do periódico Sleep, quem trabalha menos de 40 horas por semana dorme mais tempo, além de ter maior facilidade de cair no sono e de acordar mais descansado, pela manhã. A explicação é a impossibilidade de relaxar, presente na vida de quem trabalha muito. “O relaxamento já foi reconhecido como um pré-requisito importante na prevenção da insônia”, diz o estudo.

Bom-humor

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Essa você provavelmente já tinha descoberto sozinha, mas sempre vale usar os argumentos da ciência: quem trabalha demais tem (muito) mais chance de ficar mal-humorado. Cansadas e com sono, as pessoas têm mais dificuldade em entender as emoções de quem está ao seu redor, além de ter maior tendência a começar brigas com seus companheiros, em comparação a quem está relaxado.

Desempenho melhor

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Se você descansasse mais, também seria (veja só) melhor no seu trabalho. Desde o século 19, isso já se mostrava presente: a pesquisadora Sarah Green Carmichael observa no Harvard Business Review que, nessa época, assim que os trabalhadores se organizaram e conseguiram diminuir suas horas de trabalho, a administração das fábricas ficou de queixo caído ao perceber que o desempenho como um todo tinha melhorado. Até os erros, por vezes custosos, dos funcionários haviam diminuido bastante.

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Ela conta ainda que, em 2009, um grupo de pesquisadores de Harvard decidiram ver se essa ideia se aplicaria também ao século 21. Um dos experimentos em questão consistiu na adição de um dia de descanso, no meio da semana de trabalho, em um escritório em Boston, nos Estados Unidos. Era proibido que os funcionários sequer checassem seus e-mails nesse dia e, depois de cinco meses nesse ritmo, os clientes da empresa relataram perceber uma melhora no serviço.

 
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