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9 erros que você comete e comprometem sua saúde no verão

Do protetor solar às roupas molhadas, todas as pisadas na bola dos dias quentes que podem causar doenças e prejudicar seu bem-estar.

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 25 abr 2023, 13h32 - Publicado em 28 jan 2019, 21h32
young woman on beach with suntan lotion (mabe123/Getty Images)
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É uma delícia aproveitar o sol, a piscina e a praia no verão. Ou, mesmo sem a parte de praia e piscina, curtir os dias quentes com roupas levinhas e cabelos presos cheios de estilo pela cidade. Só que tudo isso requer cuidados: o sol é uma excelente fonte de vitamina D, mas também é o causador de câncer de pele, manchas, insolação, envelhecimento precoce da pele e doenças em outras partes do corpo – até nos olhos – se não forem tomados os cuidados adequados em relação a ele. Evitar os danos dos raios UVA e UVB é dever de todos.

Além disso, esquecimentos bobos podem comprometer a saúde ao longo destes meses tão quentes e tão gostosos. Confira quais são os principais erros de verão e se lembre sempre de não cometê-los mais. Seu organismo agradece!

Não usar protetor solar

Este é o pior e mais perigoso erro. Se você simplesmente não usar protetor solar, sua pele fica exposta aos raios UVA e UVB, causadores de manchas a câncer de pele, passando por envelhecimento precoce de pele e outras doenças cutâneas. Também pode ficar com bolhas e ter insolação.

O protetor solar deve ser usado todos os dias, mesmo que esteja nublado ou chuvoso, pois os raios ultravioletas passam pelas nuvens e danificam a pele em qualquer condição climática.

Usar o protetor solar de forma incorreta

Não basta passar o protetor solar de qualquer jeito na pele: é preciso aplicá-lo nas quantidades certas em cada parte do corpo e reaplicá-lo a cada duas horas ou depois de mergulhos na água (mesmo que a última aplicação tenha sido há menos de duas horas). Se não for feito desta maneira, a pele estará exposta aos males dos raios ultravioletas de igual maneira.

Esquecer de beber água

Transpiramos e perdemos mais líquidos no calor, o que requer atenção redobrada à hidratação. O recomendado é que sejam bebidos pelo menos dois litros d’água por dia – veja bem: pelo menos, o que significa que você pode beber mais que isso, na medida em que sinta sede.

Quando você bebe menos que dois litros d’água por dia, prejudica a pele (que fica gradativamente mais ressecada) e os rins (note se a urina está ficando escura). Nunca é demais lembrar: beba água!

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Não proteger os lábios contra os raios solares

Você lembra de passar protetor solar até atrás da orelha, mas esquece dos lábios? Isso é um problema! A pele labial é sensível e também precisa ser protegida contra os raios UVA e UVB – o lábio inferior é um local comum de manifestação de câncer de pele.

Providencie um bom protetor solar específico para os lábios e afaste esse risco.

Não passar hidratante na pele oleosa

Todas as peles – inclusive a oleosa – precisam de hidratante o ano todo, e mais ainda no verão. Sem hidratação tópica, haverá ressecamento, descamação e o risco de um quadro de desidratação cutânea.

Há hidratantes para todos os tipos de pele. Escolha o melhor para a sua e seja feliz!

Não usar óculos escuros

Os olhos também sofrem com a exposição aos raios UVA e UVB: os problemas podem ir de irritação e lacrimejamento a catarata e degeneração macular, passando por doenças como o pterígio (aquela carninha que se forma no canto dos olhos).

Use sempre óculos escuros de boas marcas, com lentes com proteção contra os raios ultravioletas. Dica: os baratinhos de camelô quase nunca têm essa proteção. Invista um pouquinho mais no acessório, pelo bem de sua saúde ocular.

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Depilar-se com cera e já se expor ao sol

A pele sensibilizada pela depilação com cera – que não deixa de ser uma pequena agressão no puxar dos pelos – sofre com a exposição ao sol e pode ganhar manchas indesejadas. É importante esperar pelo menos 48 horas depois de se depilar dessa forma.

Não tomar uma ducha de água doce depois de entrar no mar

O sal e a areia do mar ressecam a pele, por isso é indispensável removê-los depois dos mergulhos. O maior problema desse tipo de ressecamento é a formação de fissuras, que servem como porta de entrada para bactérias, vírus e micro-organismos maléficos em geral.

Se na praia que você frequentar não houver duchas de uso coletivo, leve água de torneira em garrafas para jogar no corpo depois dos banhos de mar. E não se esqueça de reaplicar o protetor solar na sequência.

Ficar com roupas molhadas na praia ou na beira da piscina

Biquínis, maiôs e roupas molhadas em geral são o ambiente perfeito para a instalação de fungos que causam micoses na pele. Sempre seque a pele e, por mais chato que isso possa parecer, troque de biquíni ou de maiô depois dos mergulhos.

Fontes consultadas: Juliana Toma (dermatologista pós-graduada em oncologia cutânea), Dulce Aunhao (dermatologista da Central Nacional Unimed) e Marcus Safady (oftalmologista – Sociedade Brasileira de Oftalmologia)

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