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5 inovações tecnológicas que estão transformando o cuidado no câncer de mama

Inovações como mamografia 3D, inteligência artificial e testes genéticos avançam no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

Por Lorraine Moreira
2 out 2025, 16h00
Foto de duas mulheres segurando um laço rosa, símbolo do combate ao câncer de mama
Novas tecnologias estão ajudando a diagnosticar e tratar mais mulheres (Anna Tarazevich/Pexels)
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Quando o assunto é câncer de mama, as inovações tecnológicas podem salvar vidas. Novos tratamentos, métodos de diagnóstico e adaptações em tecnologias já existentes, que tornam o cuidado mais acessível, permitem identificar a doença de forma mais rápida e tratar o câncer de forma mais potente.

“O investimento em inovações possibilita que mais mulheres recebam diagnóstico precoce, retomem suas atividades o mais rapidamente possível, com tratamentos menos invasivos e muito menos custosos para o sistema público de saúde”, afirma Cris Assumpção, diretora executiva do Instituto Protea.

Imagem de card com o nome de Casa Clã Mama 2025
A edição de 2025 já tem data para abrir o mês do Outubro Rosa (Flávio Santana/CLAUDIA)

Para reforçar a importância de discutir as inovações tecnológicas no combate ao câncer de mama, o tema será abordado na Casa Clã Mama, evento gratuito das revistas CLAUDIA e Veja Saúde, que acontece em 3 de outubro (veja aqui a programação e como participar). Cris Assumpção e a médica Flora Finguerman, do Alta Diagnósticos, participarão do talk. A seguir, destacamos algumas dessas inovações.

5 inovações tecnológicas que estão transformando o cuidado no câncer de mama

  • Mamografia 3D, a tomossíntese

A médica Flora aponta a mamografia 3D, ou tomossíntese, como uma inovação fundamental. O exame capta imagens da mama em diferentes ângulos e cria um modelo tridimensional, o que facilita a detecção de alterações e melhora o diagnóstico.

  • Modelos matemáticos de cálculo de risco
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Outra inovação são os modelos matemáticos que calculam o risco individual de cada mulher desenvolver câncer de mama. “Hoje, sabemos muito mais sobre os riscos da doença e como eles variam de pessoa para pessoa. Mulheres com risco elevado, identificado por meio de questionários e modelos de cálculo, podem precisar de exames adicionais, como a ressonância magnética, além da mamografia. Isso permite monitorar mais de perto esse grupo e detectar o câncer em fases ainda mais precoces”, explica Flora.

Colagem com duas fotos. A primeira mostra a médica Flora Finguerman. A segunda mostra Cristiana Assumpção
Flora Finguerman e Cristiana Assumpção estão confirmadas na Casa Clã Mama (Foto/Divulgação)
  • Inteligência artificial na saúde

A inteligência artificial já apoia a interpretação de exames de imagem, especialmente a mamografia. “É possível identificar padrões que o olho humano não percebe. Quando a IA aponta risco aumentado para determinado paciente, podemos acompanhar com mais proximidade e tentar diagnosticar em estágios precoces”, comenta a médica.

  • Testes genéticos
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O teste genético também tem papel importante na prevenção. “O geneticista avalia quem deve realizar o exame, geralmente indicado para quem tem uma família com histórico de casos de cânceres diferentes. Com o resultado do teste, mulheres podem planejar cirurgias redutoras de risco, organizar sua fertilidade e se preparar melhor para lidar com a situação. Elas conseguem assumir o controle sobre a própria vida”, explica Flora.

  • Análises aprofundadas

Estudos recentes investigam a integração de fatores laboratoriais e clínicos no rastreamento do câncer de mama. “Acredito que teremos muiro vindo por aí. Mas, até o momento, os exames de imagem, especialmente a mamografia, continuam sendo o que a gente conhece comprovadamente”, ressalta a especialista.

A desigualdade no acesso às novas tecnologias

Mulheres negras enfrentam desigualdades no diagnóstico de câncer de mama
Mulheres negras enfrentam desigualdades no diagnóstico de câncer de mama (Pexels/Divulgação)

No Brasil, uma em cada oito mulheres pode desenvolver câncer de mama ao longo da vida. Ao mesmo tempo, o acesso às inovações ainda não é igualitário. “Existe uma grande desigualdade, seja entre as regiões do país, seja na comparação entre a medicina pública e a privada”, observa Cris Assumpção.

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Instituições como o Instituto Protea buscam reduzir essa lacuna. “Nosso objetivo é diminuir a taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil. Para isso, investimos em tecnologias inovadoras de baixo custo, capazes de serem implementadas em larga escala no SUS, beneficiando mulheres e homens com a doença”, reforça Cris.

Mesmo com esses desafios, o país tem reconhecimento internacional pelo acesso ao tratamento oncológico.

“A mamografia digital já está amplamente disponível, com boa parte dos equipamentos substituídos pelos modelos mais modernos. Porém, recursos avançados, como a ressonância magnética, ainda não chegam a todos. O acesso à saúde no Brasil, assim como no mundo, varia bastante, inclusive quando olhamos para as diferenças regionais”, conclui a médica do Alta Diagnósticos.

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