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12 formas de acabar com dores no corpo

Elas destroem o humor, roubam energia, prejudicam atividades sociais e profissionais. Saiba como dar um basta ao sofrimento para voltar a ter uma vida plena.

Por Cristina Nabuco (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 14h40 - Publicado em 24 jul 2014, 22h00

Foto: Tristanbm/Thinkstock/Getty Images

No Mapa da Dor, estudo com 800 entrevistados de diferentes cidades do país divulgado no início deste ano pelo laboratório Mundipharma, 67% declararam ter lembrança da última vez em que foram atormentados por uma.

As dores mais comuns são as de cabeça (citadas por 80% dos participantes), abdominais (54%) e musculares (39%). Um número alto de mulheres (64%) relatou dor nas costas. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que, em comparação aos homens, elas são mais atingidas pela enxaqueca e pelas chamadas dores orofaciais (em face, olhos, nariz, boca, dentes e articulação da mastigação), sem falar das específicas, como cólicas menstruais.

Percebida como formigamento, pontada, choque, perfuração, compressão ou fisgada, a dor é uma sensação complexa. “Envolve fatores físicos, sociais e culturais, tem causas e graus variados, pode indicar diversas enfermidades, das mais simples às graves, e até se constituir, ela própria, em uma doença.

Portanto, deve ser avaliada por um profissional”, orienta o dentista José Tadeu Tesseroli de Siqueira, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (Sbed). A entidade promove uma campanha nacional incentivando a busca de tratamento. Segundo Tesseroli, com os conhecimentos atuais, é possível aliviar dores crônicas de diferentes tipos. Recursos para isso não faltam, como você vê a seguir.

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1. Medicamentos

Nem só de analgésicos comuns são feitos os tratamentos contra a dor. Cada caso pede uma estratégia – daí a necessidade de consultar um médico, mais ainda nos quadros crônicos. Para as dores persistentes da fibromialgia, por exemplo, costumam ser receitados remédios que ativam neurotransmissores capazes de inibi-las, como antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes. E, para as intensas, decorrentes de câncer, trauma ou neuropatias (lesões nos nervos), analgésicos opiáceos (derivados da morfina). O modo mais atual de administrá-los é com bomba de infusão, que injeta-os diretamente na medula. “Requer doses menores, com menos efeitos colaterais e menor risco de dependência”, afirma Corrêa.

2. Neuroestimulação elétrica

“Destina-se ao controle de dores intensas e resistentes aos medicamentos”, diz Corrêa. Em cirurgia, eletrodos são ligados à medula, para evitar a propagação do estímulo doloroso, ou ao córtex cerebral, para ativar a síntese de analgésicos naturais.

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3. Fisioterapia, choquinhos, ultrassom, infravermelho e hidroterapia

Estes métodos são usados como coadjuvantes para alívio de várias queixas. Alguns exercícios físicos bem orientados, como pilates, alongam e fortalecem os músculos, aliviam stress e estimulam a produção dos analgésicos naturais.

4. Massagens e métodos posturais como quiropraxia, osteopatia e estratégias de reeducação postural global (RPG)

Amenizam dores na coluna. Mais de 70% dos hospitais americanos oferecem massagem contra a dor.

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5. Acupuntura

Tanto a tradicional, com agulhas, quanto as técnicas que utilizam eletrodos ou laser são indicadas para casos resultantes de contratura muscular.

6. Bandagem elástica

Pesquisas ainda não chegaram a um consenso a respeito daquelas faixas coloridas usadas por esportistas. Equipe da Universidade Fernando Pessoa, em Portugal, mostrou sua eficácia contra dores lombares em gestantes. Já cientistas da Universidade Cidade de S. Paulo (Unicid) apuraram resultados inferiores aos dos exercícios físicos e da fisioterapia convencional em dores nos ombros, joelhos, pés, na coluna lombar e no pescoço.

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7. Roupas terapêuticas

Camisetas com a biocerâmica MIG3 fixadas a fios foram testadas em 70 pacientes do Grupo de Dor da USP. Elas irradiam ondas eletromagnéticas que estimulam a dilatação dos vasos e o bombeamento do sangue. Após 14 dias de uso, houve redução de 45% das dores lombares resistentes a remédios.

8. Psicoterapia

A terapia cognitivo-comportamental se revela eficaz para perceber e transformar situações estressantes que contribuem para desencadear e agravar a dor.

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9. Relaxamento

Chega a aliviar 50% das queixas. Há métodos clássicos baseados na respiração e uma versão high-tech: óculos tridimensionais que projetam imagens e sons agradáveis. Corrêa diz que eles não tratam as dores em si, mas distraem a atenção e proporcionam conforto.

10. Biofeedback

Um aparelho condiciona a perceber como a dor modifica a frequência respiratória, o pulso e outras funções, assim como a alterar essas respostas.

11. Mensagens de texto e aplicativos

Informam, ensinam métodos de relaxamento para crises e ajudam a organizar um diário da dor. Em estudo sobre o tema, mais da metade dos pacientes disse que tais recursos proporcionaram maior controle da dor, segundo artigo de cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

12. Aliados do futuro

A maior expectativa diz respeito ao emprego de células-tronco para regenerar lesões nos nervos e tratar as dores neuropáticas. Outras promessas de alívio: dois fármacos disponíveis no exterior esperam aprovação no Brasil. Um deles é o ziconotide, extraído do veneno do caracol. Outro é um adesivo de lidocaína.

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