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Vanessa Gerbelli retrata a esquizofrenia no filme Amor Assombrado

O filme, dirigido por Wagner de Assis, é uma adaptação de um livro da jornalista Heloísa Seixas

Por Ana Claudia Paixão
9 out 2019, 13h20
 (Divulgação/Reprodução)
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Depois dos sucessos KardecNosso Lar, o diretor Wagner de Assis volta aos cinemas com Amor Assombrado, estrelado por Vannessa Gerbelli.  Baseado no best-seller Pente de Vênus, da jornalista Heloisa Seixas, o filme conta a história de Ana Clara, uma autora de sucesso em pleno bloqueio criativo após sofrer um forte trauma familiar. Tudo fica pior porque Ana sofre de esquizofrenia. “Ela [Ana Clara] é uma pessoa muito sensível, com uma capacidade de imaginação fora do normal que sofreu dores violentas no passado e que tenta sobreviver à essas lembranças, suas dores e sua limitações como ser humano”, Vannessa comentou com CLAUDIA.

Vannessa tem familiaridade como intérprete quanto ao tema de esquizofrenia. Já viveu mais de um papel com a condição, mas a interpretação mais marcante foi há 7 anos, quando estrelou o musical Quase Normal, cujo o tema tem componentes em comum com Amor Assombrado. Em Quase Normal também se falava de uma mulher lutando para se manter funcional.  “Foi uma coincidência feliz que o Wagner tivesse esse filme para rodar e eu já tivesse todo esse estudo. A preparação toda já tinha ocorrido”, explica a atriz, que reconhece que embora as doenças psiquiátricas estejam hoje mais faladas, a esquizofrenia ainda enfrenta muitos tabus. “O bonito do filme é que ele fala de inclusão, a personagem é esquizofrênica, toma remédios e consegue se manter em um lugar muito positivo, se mantém produtiva, mas nem todos os diagnosticados conseguem se manter funcionais,” lamenta. “É uma situação complexa e que precisa de muito amor, paciência, carinho”.

Vannessa Gerbelli
(divulgação/Reprodução)

Em Amor Assombrado, Ana Clara conta com o carinho do marido e dos filhos. Paralelamente, ela convive com os personagens de seu livro que participam do cotidiano. O desequilíbrio vem quando um amor da adolescência, Carlos (Guilherme Prates), ressurge, trazendo lembranças tristes enquanto ele insiste que quer protegê-la. A atriz gosta de como o filme trata a relação dos dois.  “Acho interessante as duas abordagens sobre aqueles acontecimentos, onde você possa ter um ponto de vista psiquiátrico e que também possa ter um um embasamento espiritualista”, diz. 

O filme conta com as participações de Carolina Oliveira, no papel de Ana Clara jovem, Kiria Malheiros, Giovana Gold, Bia Sion, Nizo Neto e Cosme dos Santos. O filme estréia em todo o país nessa quinta (10). 

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