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Suzane Richthofen seduziu promotor e médico na prisão, conta repórter

Valmir Salaro participou de "Conversa com Bial" da quinta-feira (11) e revelou alguns detalhes sobre supostos lances amorosos da detenta

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 15h51 - Publicado em 12 jul 2019, 12h18
suzane
Suzane Richtholfen vai cursar faculdade de farmácia (Reprodução/Reprodução)
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Suzane Von Richthofen teria seduzido um promotor de justiça e um médico durante seu período na prisão. É o que contou o repórter investigativo Valmir Salaro durante o “Conversa com Bial” da última quinta-feira (11). O jornalista, ao lado do historiador Boris Fausto, foi convidado por Pedro Bial para falar de crimes que ganharam notoriedade no Brasil.

O apresentador questionou o poder de sedução de Richthofen, condenada há 39 anos pelo assassinato dos pais, que supostamente teria atraído “e tirado do prumo até gente graúda”, como descreveu Bial.

“Conheço duas histórias: de um promotor de justiça e um médico. O promotor de justiça se apaixonou pela Suzane, no interior de São Paulo, e chegava a pedir para a diretora da cadeia tirar a Suzane da cela e levar para o gabinete que ele montou no Ministério Público como se fosse boate, com som, luz, lanche para ela”, comentou Valmir.

O repórter investigativo ainda relembrou de outro caso, de um médico que foi denunciado por carcereiros dizendo que ele protegia muito Suzane. “Ele levava pastel para ela, levava ela na clínica dentro do presídio”, contou.

Valmir ainda relatou que, quando foi entrevistar o médico em sua casa, a sua esposa estava junto e ele teria dito ao repórter: “Eu sei porque você está aqui, por causa da Suzane. Então se perguntar na frente da minha mulher, você vai acabar com o meu casamento”, relembrou.

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Memória brasileira

Boris Fausto comentou também por que alguns crimes seguem sendo lembrados por anos, como é o caso de Suzane Von Richthofen.

“São as coisas que impressionam muito as pessoas, têm um impacto muito grande, passam às vezes de pai para filho, de mãe para filha. Mas há crimes também que desaparecem e a gente precisa desenterrar porque eles são muito interessantes”, explica o historiador.

Além do caso Von Richthofen, foram lembrados os crimes como o de Isabella Nardoni e casos mais antigos, como Galeria de Cristal (1909), os dois Crimes da Mala (1908 e 1928) e o Crime da Rua Cuba (1988).

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