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Síndrome raríssima faz menina ter cabelo ‘impenteável’

Causada por uma mutação genética, poucas pessoas no mundo sofrem com a curiosa condição

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 10h20 - Publicado em 2 abr 2019, 15h02

Wynter Seymour, de apenas 7 anos, sofre de uma síndrome raríssima denominada “síndrome do cabelo impenteável“. Apesar do nome engraçado, a condição atinge cerca de 100 pessoas no mundo e faz com que os fios de cabelo de quem é portador fiquem constantemente em pé.

A menina nasceu com os cabelos bem pretos e grossos, mas, repentinamente, fios loiros começaram a aparecer. A mãe de Wynter, Charlotte Seymour, revela ao portal britânico Daily Mirror, que, quando o cabelo mudou de cor, a filha ganhou o apelido de “Chucky”, devido a aparência curiosa.

A criança atrai muita atenção com o seu cabelo rebelde, mas nem por isso se sente insegura devido a síndrome. “As pessoas perguntam ‘o que há de errado com o cabelo dela?’, mas a Wynter não se incomoda”, explica a mãe. “Ela já aceitou o cabelo e acho que ela gosta da atenção. Ela é muito confiante. Ela é a criança mais engraçada que eu já conheci, uma figurinha (…) Se isso fosse acontecer com alguém, tinha que ser com ela.”

Aceitar o visual peculiar pode ter sido fácil para Wynter, mas Charlotte se preocupava com a possibilidade de acharem que ela não penteava os cabelos da filha. Por isso, testou alguns produtos naturais como óleo de bebê para acalmar as madeixas. Porém, o procedimento causava muita dor à menina.

Os pais de Wynter a vestiram de Chucky, fazendo uma referência ao seu apelido (Daily Mirror/Reprodução)

“O cabelo dela é maluco. Você realmente não consegue passar um pente pelos fios. Para arrumá-la para a escola, eu apenas prendo tudo em um coque para que ele fique fora do caminho dela. Ela parece um pouco um boneco troll quando está com um rabo de cavalo”, brinca a mãe. “Mas fazer qualquer coisa além disso não vale a pena, é muito dolorido para ela.”

Ao procurar uma solução, Charlotte descobriu a tal da “síndrome do cabelo impenteável”, que é causada por uma mutação genética. “Nós tentamos muitos shampoos e condicionadores diferentes, produtos para cabelos frisados e para desembaraçar os fios, até condicionadores profundos. Nós tentamos de tudo, mas nada deu certo — tudo só deixava a Wynter chateada”, relembra. 

Para confirmar a hipótese, a mãe levou Wynter ao médico, que concordou com o diagnóstico. Agora que conhecem o motivo para os fios da garota serem tão rebeldes, Charlotte não tenta mais domá-los. “Na maioria dos dias, ela apenas pede que eu passe um pouco de óleo para bebê em seus cabelos. Ela sabe sobre a condição, e é algo que provoca grandes risadas em casa.”

Há hipóteses de que um dos portadores da síndrome rara tenha sido o cientista Albert Einstein, que durante toda a vida apresentou cabelos rebeldes e “para o alto”.

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