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Professora publica fotos de crianças em aula e é afastada

Elas estavam aprendendo sobre métodos de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Caso aconteceu no Paraná

Por Da Redação
5 nov 2018, 20h12
 (Bunlue Nantaprom / EyeEm/Getty Images)
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Nesta terça-feira (30), a professora Grasiela Ivana Passarin foi afastada da rede municipal de ensino de Cascavel, no oeste do Paraná, por publicar, em seu perfil no Facebook, fotos dos seus alunos em uma aula de educação sexual.

Nas imagens é possível ver crianças de 9 e 10 anos, do 5º ano da Escola Municipal Aníbal Lopes da Silva, manuseando preservativos e objetos que imitam órgãos genitais masculino e feminino durante uma aula sobre prevenção a Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e métodos contraceptivos.

Os objetos utilizados na aula foram cedidos pelo Centro Especializado de Doenças Infecto-Parasitárias (Cedip), órgão ligado à Secretaria de Saúde. De acordo com a Secretaria de Educação, a direção e coordenação da escola não sabiam qual seria a utilidade dos objetos na aula.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, e o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, mesmo em viagem a Brasília, determinou o afastamento da professora.

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Em uma entrevista para o G1, Márcia Baldini, secretária de Educação de Cascavel, determinou que o afastamento da professora é por tempo indeterminado. Além disso, ela explicou que na grade de ensino está previsto uma aula de noções básicas sobre os temas trabalhados pela professora, porém considerou que a forma com que o assunto foi tratado não é adequado para crianças daquela faixa etária. Ela também pediu que as imagens fossem retiradas das redes sociais.

A professora Passarin afirmou que “não vê problemas em abordar o assunto” e considerou o afastamento um equívoco.

Simone Lorens, promotora responsável pela proteção às crianças e adolescentes, disse que será instaurado um procedimento para analisar o caso e verificar se houve irregularidade na publicação das imagens ou na abordagem pedagógica. Ainda segundo ela, se forem comprovados atos ilícitos, serão aplicadas sanções previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ou até encaminhamento para a esfera criminal.

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