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Oscar 2018: Entenda a polêmica do filme “A Forma da Água”

Filme que reúne mais indicações ao Oscar deste ano enfrenta processo judicial nos Estados Unidos

Por Maria Beatriz Melero Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 4 mar 2018, 22h18 - Publicado em 4 mar 2018, 17h57

Nos últimos meses, o filme A Forma da Água viu-se no meio de uma polêmica. O título com mais indicações ao Oscar 2018 – 13 no total – e um dos fortes concorrentes a estatueta de Melhor Filme da temporada está sendo acusado de plágio.

A acusação parte de David Zindel. De acordo com o escritor, os produtores do longa plagiaram a peça escrita em 1969 por seu pai, o autor Paul Zindel, chamada Let Me Hear Your Whisper.

Segundo David, o produtor de A Forma da Água, Daniel Kraus, um grande admirador da obra de Paul, propôs o filme ao diretor Guilhermo del Toro no mesmo ano em que a história de Let Me Hear Your Whisper foi ao ar pela televisão norte-americana. “[Eles] descaradamente copiaram a história, elementos, personagens e temas“, afirma a denúncia apresentada à justiça dos Estados Unidos em 21 de fevereiro.

A Fox, produtora por trás de A Forma da Água, nega a acusação feita por David e classificou os argumentos como “sem fundamento e totalmente sem mérito” em comunicado divulgado pela agência Reuters. Contudo, em sua acusação, David conseguiu reunir mais de 60 semelhanças entre o filme e a peça de seu pai.

Entre elas estão a história que serve de base para a trama: uma faxineira solitária que trabalha em um laboratório científico durante a Guerra Fria e que cria um vínculo amoroso com um ser aquático. Na narrativa de Paul, a mulher se apaixona por um golfinho; no filme da Fox, por um monstro meio homem, meio peixe.

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Polêmica além dos tribunais

Além da polêmica na justiça norte-americana, o filme A Forma da Água virou motivo de discussão após sua estreia nas telonas.

No longa, a protagonista Elisa, interpretada por Sally Hawkins, aparece se masturbando em uma das cenas do filme. A passagem dividiu opiniões nos Estados Unidos e causou polêmica entre os defensores e os críticos do debate em torno desse ato sexual.

Em entrevista ao site IndieWire, o diretor do filme defendeu a produção e ressaltou a importância da cena. “Eu escrevi este papel para Sally porque ela é extraordinária e ordinária ao mesmo tempo (…) Eu quis mostrar que Elisa não é uma princesa animada dos contos de fadas.”

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