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“Vergonha” é termo mais associado às vítimas de ataques sexuais

Dado foi apontado por levantamento do Scup, plataforma especializada em monitorar as redes sociais

Por Isabella Marinelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 set 2017, 09h32 - Publicado em 15 set 2017, 19h02

As redes sociais são ferramentas poderosas para se potencializar o alcance do discurso. Já tivemos vários exemplos de como o conceito de ligação entre pessoas pode gerar um movimento real – e offline. Quem se lembra da Primavera Árabe? E das manifestações de junho de 2015? E da campanha Meu Primeiro Assédio? Em suas esferas particulares de temática e alcance, um ponto em comum: a mobilização através da comunicação.

No último mês, em que tivemos o estupro sofrido pela jornalista Clara Averbuck e o ataque de um homem dentro de um ônibus, dois casos horríveis de violência contra a mulher em pauta dos noticiários, o Scup, que é uma plataforma de monitoramento das redes sociais, preparou um levantamento para entender o que as mulheres estão discutindo sobre o tema.

(Scup/Divulgação)

Entre as mulheres, o sentimento predominante foi raiva: entre os dados analisados entre 29 e 31 de agosto, no ápice das repercussões acima, a proporção chegou a ser de 79% – contra 21% de “medo”. Um dos motores para a fúria é, sem dúvidas, a impunidade. Prova disso é que o personagem mais citado dos casos foi o juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto, que liberou o agressor que ejaculou na vítima após sentenciar que não houve constrangimento.

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Já nas menções relacionadas às vítimas, o termo “vergonha” figura o topo da lista dos sentimentos relacionados. Não à toa, os casos de estupro (assim como os de violência doméstica) são subnotificados. Estima-se de que o número de ocorrências possa ser 70% maior do que as que são de fato registradas. Há muitos fatores que corroboram para essa constatação assustadora: mulheres violentadas são desacreditadas por suas famílias e pelas autoridades competentes, obrigadas a passar por perguntas vexatórias, às vezes nem ajuda encontram.

Confira abaixo os posts classificados como mais relevantes durante o período, bem como as hashtags mais citadas:

Autora: Antonia Pellegrino, curadora do blog #AgoraQueSãoElas na Folha de S.Paulo.

Autora: Clara Averbuck, escritora e ativista pelos direitos das mulheres.

Autora: Nath Araujo, ilustradora.

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