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Parlamentares do Reino Unido renunciam após serem ameaçadas

Em meio a tensões do Brexit, as congressistas decidiram não concorrer nas próximas eleições

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 12h00 - Publicado em 4 nov 2019, 18h31
 (PA/Rex features/Reuters/Reprodução)
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Em 2017, o Reino Unido elegeu um número recorde de mulheres para ocupar o Parlamento. Agora, com o arrastar do Brexit aumentando a polarização das opiniões, algumas delas estão deixando seus cargos.

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Dos 58 parlamentares que anunciaram ter decidido não participar das próximas eleições, 18 são mulheres. Entre as razões que levaram à decisão está o fato de sofrerem com ameaças e assédio. Heidi Allen, do Liberal Democratas, declarou que sua saída é motivada também pela constante invasão de sua privacidade, da qual se sente exausta.

“Ninguém em qualquer trabalho deveria ter que lidar com ameaças, emails agressivos, receber gritos na rua, ser xingada em redes sociais ou ter que instalar alarmes de pânico em casa”, comunicou em carta aos seus eleitores. Perseguida e ameaçada por um homem que eventualmente foi preso, ela desenvolveu síndrome do pânico.

Para Sam Smethers, chefe-executiva da Fawcett Society, essa renúncia das mulheres é extremamente preocupante. “Temos que enfrentar o fato de que nossa política tóxica está afastando boas parlamentares. Em 2019 este ainda é um ambiente hostil para as mulheres”, disse ao The Guardian. Sua preocupação se concentra principalmente no Partido Conservador, no qual apenas uma a cada cinco congressistas era mulher. “Temo que veremos o número de mulheres parlamentares diminuir após esta eleição. Estamos retrocedendo.”

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Mandu Reid, líder do Partido da Igualdade das Mulheres, concorda com a questão da hostilidade, que têm levado as mulheres a serem “assediadas, humilhadas e ameaçadas”. “Não apenas isso afeta as mulheres atacadas de modo individual, mas também contribuiu para a cultura de que as vozes das mulheres não são bem-vindas ou respeitadas.”

Nicky Morgan, do Partido Conservador e a mais recente a renunciar, revelou que, ao fazer a escolha, levou em consideração o “claro impacto sobre minha família e os outros sacrifícios envolvidos e o abuso por fazer o trabalho como parlamentar”.

Segundo dados da Polícia Metropolitana de Londres, entre 2017 e 2018 os números de ameaças contra deputados aumentou de 151 para 341.

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