Os personagens mais marcantes da carreira de Francisco Cuoco
Ator morreu aos 91 anos e deixou legado de mais de seis décadas de carreira, com papéis que atravessaram a história da televisão brasileira

Francisco Cuoco, um dos atores mais emblemáticos da televisão brasileira, morreu na última quinta-feira, 19 de junho, em São Paulo. O ator estava com 91 anos e faleceu vítima de falência múltipla dos órgãos enquanto estava internado no Hospital Albert Einstein.
O aritsta começou sua carreira na TV Tupi em 1957, participando de teleteatros, e em 1964 fez sua primeira novela, Marcados pelo Amor, na TV Record. Passou também por emissoras como TV Excelsior e TV Rio até se consolidar na TV Globo a partir de 1970.
Ver essa foto no Instagram
Cuoco se tornou um dos grandes galãs das telenovelas entre os anos 1970 e 1990, interpretando personagens emblemáticos como o Carlão, em Pecado Capital, de 1975. Relembre seus papéis mais marcantes ao longo de sua memorável carreira:
Herculano Quintanilha – “O Astro” (1977 e remake de 2011)
O papel mais simbólico de sua carreira. Herculano era um vidente carismático, misterioso e com ar de anti-herói, que se tornou um fenômeno de audiência. A frase “Está escrito nas estrelas” virou bordão nacional. Ele também fez uma participação especial no remake, décadas depois.
Carlão – “Pecado Capital” (1975)
Outro personagem de grande impacto. Carlão era um taxista honesto que, de repente, encontra uma mala de dinheiro roubado. A novela discutia ética e dilemas morais. Um personagem popular, urbano e muito querido pelo público.
Cristiano – “Selva de Pedra” (1972)
Regina Duarte e Francisco Cuoco na novela “Selva de Pedra” (1972)Aqui, Cuoco viveu um homem ambicioso e determinado, que saía do interior para tentar a vida no Rio de Janeiro. O par romântico com Regina Duarte foi um dos grandes sucessos da televisão na época.
Gilberto Athayde – “O Cafona” (1971)
Uma novela de tom cômico e crítico, onde ele interpretava um homem rico, mas sem refinamento, tentando se adaptar à alta sociedade carioca. A trama satirizava o novo rico da época.
Denizard e Paulo – “O Outro” (1987)
Um duplo desafio: Cuoco interpretou dois personagens completamente diferentes – os gêmeos Denizard (dono de um ferro-velho) e Paulo (um empresário bem-sucedido). A trama envolvia troca de identidade e suspense.
Teobaldo Faruk – “Partido Alto” (1984)
Mais um personagem com forte apelo popular: um homem sedutor, malandro e apaixonado. A novela tinha muita ginga, samba e abordava o universo das rodas de partido-alto no Rio.
Aníbal – “Suave Veneno” (1999)
Já mais maduro, Cuoco viveu o empresário Aníbal, protagonista envolvido em intrigas familiares e empresariais. Foi um dos últimos grandes papéis de destaque dele em horário nobre.
Entre 1990 e 2010, Francisco Cuoco consolidou sua transição de galã para papéis de homens maduros, poderosos e com forte presença dramática. Nesse período, destacou-se como o empresário Aníbal, protagonista de Suave Veneno (1999), envolvido em conflitos familiares e jogos de poder.
Em Celebridade (2003), viveu Otacílio Ferraço, um empresário corrupto e manipulador. Atuou também como o médico César Brandão em O Clone (2001), parte do núcleo científico da trama, e como o advogado Antenor Cavalcanti em Paraíso Tropical (2007), figura de confiança da elite empresarial carioca.
Além das novelas, participou de séries como Carga Pesada e A Grande Família, reforçando sua versatilidade em diferentes gêneros da TV.
Assine a newsletter de CLAUDIA
Receba seleções especiais de receitas, além das melhores dicas de amor & sexo. E o melhor: sem pagar nada. Inscreva-se abaixo para receber as nossas newsletters:
Acompanhe o nosso WhatsApp
Quer receber as últimas notícias, receitas e matérias incríveis de CLAUDIA direto no seu celular? É só se inscrever aqui, no nosso canal no WhatsApp.
Acesse as notícias através de nosso app
Com o aplicativo de CLAUDIA, disponível para iOS e Android, você confere as edições impressas na íntegra, e ainda ganha acesso ilimitado ao conteúdo dos apps de todos os títulos Abril, como Veja e Superinteressante.